Uma história com quase 80 anos de luta. Esta é a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) que para quem não sabe, foi fundada no dia 13 de janeiro de 1945, na cidade de São Carlos, distante de Marília, 262,7 quilômetros.

De acordo com seu Estatuto, a APEOESP é uma entidade sem fins lucrativos, sem discriminação de raça, credo religioso, gênero ou convicção política, ou ideológica. É uma entidade sindical integrada por docentes e especialistas em educação das redes públicas do Estado de São Paulo.

Com 180 mil sócios, a APEOESP hoje é um dos maiores sindicatos da América Latina com sua sede central na Capital Paulista, sendo representada em 94 regiões do Estado de São Paulo, onde mantém subsedes – 10 na Capital, 17 na Grande São Paulo e 67 no Interior, onde se destaca a da cidade de Marília.

A APEOESP mantém na Capital, além da Sede Central, a Casa do Professor, um apart-hotel localizado na região central de São Paulo (Rua Bento Freitas, 71, próximo ao Largo do Arouche) destinado a receber professores do Interior em passagem pela Capital para a realização de exames médicos, cursos, procedimentos funcionais.

Para o lazer do professor ou especialista associado, a APEOESP mantêm quatro colônias de férias no litoral e no Interior do Estado: Praia Grande, Termas de Ibirá, Ubatuba e Águas de São Pedro.

Como entidade sindical, o principal papel da APEOESP é defender os interesses dos professores e especialistas que trabalham na rede oficial do Estado de São Paulo – sejam eles individuais ou coletivos.

É o sindicato que, em nome dos associados, negocia com o governo questões salariais, profissionais e educacionais. O sindicato também mantém assistência jurídica a seus associados, além de convênios (por meio de suas subsedes) nas áreas de educação, do comércio e de assistência médica.

Na manhã do último sábado (25) os professores de Marília estiveram em festa para recepcionar nas dependências do Alves Hotel, a deputada estadual Bebel, conhecida justamente pela sua combatividade à frente da entidade em prol da categoria.

Ela foi recebida por volta das 9Hs da manhã por cerca de 200 convidados, onde realizaram uma plenária com assuntos da APEOESP e posteriormente um debate interno sobre o PT (Partido dos trabalhadores). Posteriormente, o assunto foi a inauguração da nova sede do sindicato, conquista esta desejada já há muitos anos.

Bebel foi recebida pelo Coral das Professoras de Marília e Araçatuba, regidos pela professora Marinete, e recebeu uma homenagem das professoras que cantaram a música “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Em sua fala, a deputada destacou a vitória obtida pelo mandato popular no ano passado derrubando o confisco dos aposentados e reforçou que só a mobilização da categoria permitiu essa conquista.

“Destaquei também a importância de nos mantermos mobilizados em torno das lutas pela implementação do piso nacional profissional no estado de São Paulo e pela revogação do “novo” ensino médio, entre outras pautas”, afirmou Bebel.

Participaram do encontro também o professor Juvenal Aguiar e Carmem Urtiza, diretores da Apeoesp Marília e do Toninho do PT, além de profissionais de educação vindos de toda região.

Ao final do encontro, Bebel teve a honra de descerrar a placa de inauguração na nova subsede de Marília. A nova casa homenageia, em memória, a professora e ex vereadora Edith Sanches Salgado e Nely Pereira de Oliveira.

A nova sede da APEOESPE- base de Marília, se situa na Rua Oscar Leopoldino da Silva, 139 (Rua próxima do Hospital da Mulher). Um local amplo com novas e modernas instalações para receber seus associados.

APEOESP –  UM SINDICATO COMBATIVO E DEMOCRÁTICO

Desde sua fundação – em 1945, em São Carlos – até a deflagração da primeira greve em 1978, foram 33 anos em que predominou o assistencialismo na APEOESP. Durante a ditadura militar, a entidade acomodou-se, adaptando-se ao regime autoritário, e foi se afastando do conjunto da categoria, passando a orientá-lo no sentido de também se submeter às determinações oficiais.

Todas as lutas da categoria eram encaminhadas ao departamento jurídico, fato que provocou comentário do então secretário da educação, José Bonifácio: “Os professores são sui generes porque as categorias profissionais, em geral, têm uma entidade de classe com um departamento jurídico. No caso dos professores é o contrário: um departamento jurídico é que tem uma entidade na categoria”. Esta foi a pitada que faltava para novamente colocar o movimento na luta cotidiana da educação.

De lá para cá, ano a ano foram inúmeras lutas, combates, greves e conquistas em prol da categoria e da melhoria na qualidade do ensino. Como declarou a deputada, uma das principais defensoras da educação na alesp, as lutas não param e nas pautas atuais constam a bandeira de luta pela implementação do piso nacional profissional no estado de São Paulo e pela revogação do “novo” ensino médio.

DIRETO DO PLANTÃO DE NOTÍCIAS

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.