O dia poderia ser de festa, não pela classe política atual, mas pelos marilienses que fazem a cidade. Nos referimos aos empresários com seus investimentos e claro; a classe trabalhadora que levanta cedo sendo obrigada a depender de um transporte coletivo de péssima qualidade para chegar ao seu trabalho e defender o seu pão nosso da sobrevivência para custear os impostos que sustentam os principais atores da politicalha desta cidade.

Sem partidarismo ou qualquer pretensão de macular a imagem da atual administração, paramos para refletir sobre oquê comemorar nesta data tão importante, os 94 anos de Marília. Não queremos falar mal da cidade, mas sim da maneira como estão cuidando daquela que já foi a califórnia do interior paulista, a cidade menina do oeste paulista.

Saudades de um tempo em que tínhamos inaugurações durante praticamente o mês inteiro e o mais importante; “Uma cidade pujante que importava mão de obra e ainda ofertava aos seus moradores, qualidade de vida, com médicos nos postos de saúde, ruas transitáveis, transporte coletivo de melhor qualidade e solidário com a população”.

Você leitor (a) sabe muito bem das dificuldades que encontra ao chegar ao postinho de saúde de seu bairro, não pelos funcionários, mas pela falta de médicos. Que sofre quando dá uma caminhada até as insuficientes e distantes farmácias do município e não encontra remédios. Para piorar a situação, em muitas vezes deixa de comprar algo para sua casa para consertar o carro danificado em um dos milhares de buracos espalhados nas ruas e avenidas que como melhoria, ganharão radares que chegam com discursos educativos e salvadores, mas que na realidade objetivam a arrecadação.

Um desfile na avenida Sampaio Vidal não pode apagar os problemas de nossa cidade e por esta razão O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, saúda a você mariliense que tão bem acolhe a todos, que é solidário, trabalhador e sonha com uma cidade mais justa, digna, inclusiva, progressista e humanizada. Cidade menina, símbolo de Amor e Liberdade! Maltratada pelos maus políticos, que cresce graças a pujança do nosso povo, nascidos e os acolhidos por aqui por uma população tão calorosa. Torcemos e oramos para que seu desenvolvimento seja sempre para o caminho do bem e que o agir de DEUS direcione bons governantes para atender aos anseios e necessidades de seus munícipes.

Não temos por conduta esconder a poeira embaixo do tapete, então não tem como parabenizar sem antes apontar os problemas da cidade e abraçar esta população que reclama diariamente de problemas como a falta de água e tantos outros. Tirando os políticos profissionais que estão matando a cidade, AMAMOS VOCÊ MARÍLIA, cantada em prosa e verso pelo poeta e tantos músicos. Verdadeiras declarações de amor que elencamos com orgulho, um resumo de suas história com todas as suas conquistas que acabaram seduzindo 240 mil habitantes. EU AMO MARÍLIA E VOCÊ?

A verdadeira História progressista de Marília

Em 1923, Antônio Pereira da Silva e seu filho José Pereira da Silva foram os pioneiros da região, desbravaram terras próximas aos rios Feio e Peixe cujo nome dado foi Alto Cafezal. Um deputado da época, Sr. Bento de Abreu Sampaio Vidal, originário de São Carlos e Araraquara, em 1926, procede o loteamento de seu patrimônio.

Cel. José Brás (José da Silva Nogueira), origem familiar de Itapetininga SP, em 1927, faz sua “entrada” em Marília. Os Nogueira tinham cerca de 40% das terras da fazenda Bomfim. Suas faixas de terras foram loteadas e principiou o processo civilizatório de Marília, antigamente espigão do Alto Cafezal. Hoje, onde temos a Rua Cel. Galdino de Almeida, Av. Rio Branco e Cel. José Brás (José da Silva Nogueira) passando pela vila Barbosa até as universidades (Univem, Unesp e Unimar) eram terras desbravadas pelos Nogueira e Almeida. Descendentes dos antigos Nogueira ainda continuam residindo em Marília.

A Companhia Paulista de Estradas de Ferro vinha avançando seus trilhos de Piratininga até chegar a Lácio; e conforme o esquema dessa companhia, as estradas que iam sendo inauguradas no ramal, eram denominadas por ordem alfabética; sendo que o próximo ramal deveria ter seu nome começado pela letra “M”. Foram propostos vários nomes, como “Marathona”, ‘Mogúncio” e “Macau”, mas Bento de Abreu não ficou satisfeito com nenhum desses; em uma de suas viagens de navio à Europa leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga “Marília de Dirceu”, de onde tirou o nome de Marília.

Pode-se dizer então que a nossa cidade é literalmente inspirada em uma obra literária de um amor platônico. Nossa Marília de Dirceu é uma história de cunho autobiográfico, uma vez que faz referência à paixão vivida por Tomás Antônio Gonzaga e Maria Joaquina Dorotéia Seixas. Na época, ele com 40 anos e ela com 17. Hoje pode isto é normal, principal se o velho de cabeça branca for dono de uma lancha, mas na época fugia aos padrões da sociedade e foi completamente desaprovado pela família dela, fato que serviu de inspiração para a obra lida por Tomás Antônio Gonzaga.

A cidade de Marília, com essa denominação, foi criada pela Lei Estadual nº 2161, em 22 de dezembro de 1926, ainda como um distrito de Cafelândia. Em 1928 é elevada a categoria de município, por Lei Estadual nº 2320, de 24 de dezembro de 1928. Sendo que sua instalação oficial deu-se a 4 de abril de 1929, data em que é comemorado seu aniversário. É, por isso, um município relativamente novo.

No início a economia de Marília era baseada no cultivo de café que com o tempo foi sendo substituído pelo algodão. Graças ao algodão, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras indústrias no município (duas fábricas de óleo). Com a expansão da industrialização ao interior paulista, houve um aumento da malha ferroviária e rodoviária, com isso Marília ligou-se a várias regiões do estado de São Paulo e ao norte do Paraná.

Na década de 1940 o município se firmou como polo de desenvolvimento do Oeste Paulista, quando se verificou um grande crescimento urbano e populacional. Uma cidade em franco desenvolvimento.

Crescimento populacional

Em seus primeiros anos, Marília apresentou um crescimento rápido, atraindo um relevante fluxo migratório para o município. No recenseamento geral do Brasil de 1940, Marília despontava como o sexto município mais populoso do Estado de São Paulo, superando importantes centros como Ribeirão Preto e Piracicaba. Atualmente, Marília é o trigésimo segundo município mais populoso de São Paulo, com 242.249 habitantes

Força Expedicionária Brasileira

27 marilienses se juntaram à Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Partiram em 2 de julho de 1944, regressando todos em 16 de julho de 1945. Os marilienses mostraram bravura, mas um deles se destacou: o cabo Marcílio Luís Pinto, que recebeu a medalha Silver Star por ato de bravura, concedida pelo Exército Americano através do general Mark Clark. Os demais foram agraciados com medalha da Cruz de Combate de Segunda Classe.

Na Praça Saturnino de Brito existe um monumento em homenagem aos pracinhas, representado por um soldado do exército brasileiro. A placa contém os seguintes dizeres: “Aos pracinhas Ttes. Eduardo Cerqueira Cesar e João Mendes Pinto, Sargentos Ananias de Oliveira e Félix Mansur. Cabos Marcílio Luiz Pinto, José Padilha Bravos, Pedro Garcia Fernandes e Hugo Casagrande. Soldados Moacir Augusto de Oliveira, José Esteves Diniz, Emílio Palma, Ângelo Tristão de Fada, Otaviano dos Santos, Felisberto Trajeiro Baiol, Laurindo Francisco da Silva, José ferreira Sobrinho, José Pinto, José Biudes, Flávio Vilaça Guimarães, Pedro Belizário Pereira, Pedro Mateus e José Manuel de Jesus […] moços que representaram Marília nas fileiras da gloriosa F.E.B. ajudando a vitória da Democracia, na luta contra o Nazifascismo, o povo de Marília agradecido”.

Industrialização e urbanização na segunda metade do século XX

Marília teve sua economia transformada no pós-guerra e rearranjada para se adequar as novas possibilidades que surgiram com a industrialização, iniciada no Governo de Getúlio Vargas, tendo seu ápice no Governo de Juscelino Kubitschek. Com o fim da Segunda Guerra, a região passa por mais uma diversificação da produção, com a introdução do cultivo do amendoim. Deste modo, no perímetro urbano de Marília passam a surgir beneficiadoras de amendoim que produziam óleos-base para a indústria alimentícia, o que impulsionaria toda uma cadeia de produção que não mais deixaria de se desenvolver. A indústria beneficiadora de amendoim, diferentemente do setor têxtil ou algodoeiro com base exportadora, atendia a um mercado regional e nacional em formação. Sua produtividade era consideravelmente alta e substituiu a exploração agrícola do algodão de maneira acentuada

ACREDITE: Marília já foi a cidade que mais cresceu no mundo.

Na década de 50, Marília atingiu o pico de seu crescimento, devido principalmente a cultura do café, sendo considerada a cidade que mais cresceu no mundo.

Na década de 70, houve um novo ciclo industrial no município com a instalação de novas indústrias, principalmente na área alimentícia e metalúrgica. Com a posterior instalação de vários cursos universitários, Marília pode atrair vários jovens a região, o que ajudou no desenvolvimento do comércio do município.

As possibilidades cada vez mais escassas de ascensão social e econômicas no campo, associadas à criação de postos industriais nas cidades, levou a um rápido crescimento das mesmas. A década de 1970 apresentou a saturação dos postos de trabalho urbanos em Marília, quando as primeiras favelas começaram a surgir a partir da necessidade de habitação das pessoas no espaço urbano em face às dificuldades de inserção formal no mesmo.

O grande déficit habitacional urbano era um problema que já vinha sendo observado em outras regiões do estado de São Paulo, o que levou o governo a criar programas de construção de moradias populares. Em Marília foram construídas 4 mil casas (Nova Marília) na gestão do prefeito Theobaldo de Oliveira Lyrio, além da construção do CECAP (Caixa Estadual de Casas para o Povo) Maria Izabel, projetado pelo renomado arquiteto Vilanova Artigas

Capital Nacional do Alimento

Hoje Marília conta com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia, sendo conhecida como “Capital Nacional do Alimento”. Ninguém se atentou para isto, mas o título é polêmico, pois como vender este marketing de imagem se o alimento fabricado não pode nem ser distribuído nas escolas para refeição dos alunos (doces e biscoitos)?

Para aprofundar a discussão, existem mais de 700 famílias que sobrevivem da economia criativa, produzindo toneladas de alimentos saudáveis e que não são reconhecidos como deveriam. Indo mais além, como se autodenominar com este título se nunca tiveram uma iniciativa de criar na cidade uma feira dos produtos, ou uma festa e algo parecida. Citamos como exemplo; Jundiaí (FESTA DA UVA), Bastos (FESTA DO OVO), Blumenau (OCTOBERFEST), Barretos (FESTA DO PEÃO) e tantas outras que realizam um trabalho de marketing em cima de suas potencialidades.

Mas, voltando a história desta cidade que não é o Rio de Janeiro, mas é maravilhosa, solicitamos que continuem com a leitura; 

Em 2016 a FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) classificou a cidade como a 23ª melhor do país para se viver; em 2017 Marília figurou em estudo do Ipea entre as 15 cidades mais pacíficas do Brasil, em um índice que considera municípios com população superior aos 100 mil habitantes; figurando também no mesmo ano em estudo produzido pela Urban Systems como a 50ª dentre as cem cidades mais conectadas e inteligentes do Brasil.

O município desponta como pólo educacional paulista, contando com quatro instituições públicas de nível técnico e superior (Unesp, Famema, Univesp e Fatec) e instituições privadas como Unimar, Faef, Univem, Unicesumar, Católica e Anhanguera. Foram contabilizados 74 cursos de graduação, sendo administração e pedagogia os mais ofertados. Marília tem uma média de um estudante universitário para cada 18 habitantes

História

A Estação Rodoviária de Marília foi inaugurada em 1938, quando o município tinha apenas nove anos de emancipação, sendo a primeira Rodoviária do Brasil. Ela ficava na confluência das Ruas Espírito Santo (hoje Rua Armando Salles de Oliveira), Carlos Gomes e Avenida Mauá (atual Avenida Tancredo Neves).

Em 12 de abril foi fundado o Esporte Clube Comercial, que não teve o sucesso esperado pelos torcedores. Então em julho de 1947, em uma assembléia, o nome de Comercial foi mudado para MAC – Marília Atlético Clube, hoje time que representa a cidade em torneios estadual e federal de futebol.

O primeiro arranha-céu construído em nossa cidade foi o Edifício Ouro Verde, em 1951, e que foi totalmente comercializado em um único dia.

O primeiro Diretor da Santa Casa de Marília foi o médico Carlos de Moraes Barros, neto do então Presidente do Brasil, Prudente de Moraes. Quem o contratou…Bento de Abreu Sampaio Vidal.

A TAM Linhas Aéreas S.A., maior empresa aérea do país, foi fundada em Marília. Ela surgiu como TAM (TAXI AÉREO DE MARÍLIA) em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso.

O Bradesco, segundo maior banco do país, foi fundado em 1943 em Marília, com o nome de Banco Brasileiro de Descontos.

O primeiro caixa eletrônico do Brasil foi instalado em Marília, pelo Bradesco.

A primeira fotografia em 360º foi tirada em Marília, com a câmera inventada pelo fotógrafo ribeirão-pretano radicado na cidade e agraciado com título de cidadão mariliense, Sebastião Leme.

Marília está inserida no Guiness Book – O livro dos Recordes

O primeiro feito foi conquistado em abril de 1992, pela ENCARNAÇÃO OLIVAS E GARCIA PACHECO, a VÓ NENA, que aos 81 anos se tornou a pessoa mais velha a saltar de paraquedas no mundo.

O segundo feito foi conquistado no ano seguinte, 1993, quando o Radialista NORTON EMERSON, bateu recorde de permanência no ar – 100 horas ininterruptas de transmissão diretamente do estúdio montado na Galeria Atenas no ano de 1993, e entrando para o livro na edição de 1994.

HIBISCUS HIBRIDUS – É uma flor de rara beleza que conta com mais de 1400 variedades (cores). Um dos poucos cultivadores registrados no Brasil encontra-se em Marília. O senhor Ademir Antônio de Oliveira.

O atleta mariliense Tetsuo Okamoto recebeu a 1 medalha olímpica em Natação, nas XV Olimpíadas, em 1952, em Helsinque, Finlândia.

MARILIENSES DE DESTAQUE

* Osmar Santos, famoso narrador esportivo, que embora seja de Oswaldo Cruz, acabou se consagrando na radiodifusão mariliense, a exemplo de tantos outros nomes.
* Tetsuo Okamoto foi o primeiro atleta brasileiro a ganhar uma medalha olímpica, bronze na natação. Sua história e troféus estão expostos na sala de troféus do Yara Clube.
* Os pais da famosa atriz Sônia Braga são naturais de Marília.
* Thiago Bráz, medalhista olímpico entre tantas conquistas, é apenas um dos nomes do atletismo mariliense. A cidade é considerada um celeiro de grandes revelações do esporte.

INEXPLORÁVEL: A terra dos Dinossauros, que não possuí sequer um parque temático.

ESTÁ COMPROVADO, AQUI FOI UM CEMITÉRIO DE DINOSSAUROS. Situada numa região de serras, rodeadas por vales e paredões de arenito que revelam as camadas de rochas sedimentares com milhões de anos, Marília possui uma topografia acidentada que lhe confere uma paisagem única em todo o estado, no entanto, que encontra resistências dos poderosos para a exploração turística que renderia milhões aos cofres públicos.

Foi neste cenário que o pesquisador William Nava encontrou o fóssil do Mariliasuchus amarali, uma espécie de pequeno crocodilo que habitava as margens de rios e lagoas. Sob sua coordenação, no Museu de Paleontologia de Marília (anexo ao Centro Cultural) podem ser vistos ossos de dinossauros, como um fêmur medindo 1,10 m de comprimento, fósseis e ovos de crocodilo, restos de tartarugas e outros organismos. E as buscas não param, principalmente de novos episódios encontrados ao longo da SP-333 com fósseis encontrados recentemente.

O curioso em tudo isto é que, a cidade possui apenas um acanhado e tímido museu de paleontologia e uma réplica de dinossauro logo a frente. Se nos dirigimos por cerca de 266 quilômetros até a cidade de Andradina, encontraremos o PARQUE TEMÁTICO PARK DOS DINOSSAUROS daquela cidade, sem qualquer histórico a respeito do assunto, mas com 40 dinossauros robôs de alta tecnologia, alguns com mais de 10 metros de altura produzidos na China.

E não para por aí, explorando apenas as cidades do interior do estado, se avançarmos 243 quilômetros na região noroeste, chegaremos a uma daquelas cidades que se transformou em uma grande potencialidade do turismo no estado de São Paulo, a cidade de Olímpia. Instalado em uma área de 10 mil m², o Vale dos Dinossauros Olímpia conta com 38 dinossauros animatrônicos, com destaque para o famoso Tiranossauro Rex, um dos mais cultuados e temidos animais que já passaram pela Terra, e o Brachiosaurus, as maiores criaturas que já existiram no planeta, com 15 metros.

Importadas dos EUA e da China, todas as réplicas se movimentam, emitem sons e até “respiram”, criando uma experiência mais realística. O Vale dos Dinossauros de Olímpia tem mais de 30 espécies para conhecer e se encantar. Na sua visita ao Vale, você poderá conhecer um pouco mais sobre essas criaturas que dominaram a Terra por quase 150 milhões de anos. 

Infelizmente, nos últimos tempos a cidade se tornou fruto apenas de especulações imobiliárias. Os únicos investimentos realizados são voltados para lançamentos de condomínios e edifícios de alto padrão. Um pequeno grupo a qual denominamos SISTEMA, domina a cidade, travando para todo e qualquer investimento de outra natureza.

É inadmissível, completarmos 94 anos, faltando apenas 6 anos para o centenário, sem sequer uma inauguração, fato inédito na história da cidade que sempre foi marcada nesta data por entrega de obras de interesse da coletividade. 100 anos é logo ali, e a grande preocupação é venda do DAEM e a INSTALAÇÃO DE RADARES. VAMOS COMEMORAR O QUÊ???

O que se discute hoje, é um plano diretor produzido para atender ao mercado imobiliário e ponto. O projeto de mobilidade é mais ou menos discutido, mas privilegiando os magnatas, basta checar uma grande avenida perimetral, sendo construída justamente para favorecer um lançamento imobiliário. As terceirizações favorecem a todos os grandes magnatas, menos a sofrida população de Marília, basta checar o sucateamento da saúde, a zona azul, o transporte coletivo, etc…

Sonhamos em comemorar um aniversário da cidade com conquistas importantes, transformações e uma realidade diferente da cidade que hoje vive os seus 94 anos. De fato, não há o que comemorar, e graças ao desleixo e má gestão de uma administração incompetente e sem criatividade. Este cenário já se desenha há décadas e o que nos entristece é que, a responsabilidade recai justamente sobre você eleitor que na hora de votar, escolhe o discurso de lindas palavras, o rostinho bonito ou troca o seu voto por qualquer benesse, esquecendo que o efeito de sua ação dura 4 anos.

O que nos alegra, é que, de tanto apanhar e constatar que cidades que eram menores que Marília, estão nos ultrapassando, eleitores começam a se despertar para uma realidade; MARÍLIA PRECISA DE UM CHOQUE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA. CHEGA DE POLITICALHA E AS VELHAS RAPOSAS QUE DOMINARAM O CENÁRIO EM CONLUIO COM OS MAGNATAS DO SISTEMA. Acorda Marília, acorda meu povo…

EXCLUSIVO: Pesquisa revela o melhor prefeito de todos os tempos, a pior administração e qual presente o (a) Mariliense gostaria de ganhar no aniversário da cidade.

Como diferencial, nossa reportagem durante os dias 20 e 31 de março, ou seja; duas semanas de exaustivo trabalho, esteve em diferentes pontos da cidade para ouvir a população sobre três perguntas de interesse para esta data tão importante. Como critério, nossas pesquisadoras foram orientadas a abordar apenas pessoas de média ou terceira idade, com experiência de administrações diferentes no comando da cidade. Confira as perguntas;

  • 1ª) Qual o presente que você acha que a população deveria ganhar no aniversário da cidade?
  • 2ª) Na sua opinião, qual foi o pior prefeito da história da Marília?
  • 3ª) Qual foi o melhor prefeito da história de Marília?
Prancheta de anotações. Todo pesquisador tem um quê de jornalista. (Foto: Elverson Cardozo)

Foram ouvidas 1.200 pessoas, e de forma diferenciada das demais pesquisas realizadas, saindo da área central e partindo em sua maioria para os bairros da cidade. As pesquisadoras foram distribuídas nas quatro regiões do município, respeitando a proporcionalidade populacional de cada uma.

Confira os resultados;

O QUE A POPULAÇÃO GOSTARIA DE GANHAR DE PRESENTE

  • 3º LUGAR: Emprego (283 votos)
  • 2º LUGAR: Água na torneira (396 votos)
  • 1º LUGAR: Saúde de qualidade (521 votos)

QUAL FOI O PIOR PREFEITO DA HISTÓRIA DE MARÍLIA

  • 3º LUGAR: Ticiano Toffoli (261 votos)
  • 2º LUGAR: Vinicius Camarinha (378 votos)
  • 1º LUGAR: Daniel Alonso (561 votos)

QUAL O MELHOR PREFEITO DA HISTÓRIA DE MARÍLIA

  • 3º LUGAR: Mário Bulgareli (392 votos)
  • 2º LUGAR: Abelardo Camarinha (396 votos)
  • 1º LUGAR: Pedro R. Sola. (412 votos)

OBSERVAÇÃO: A PESQUISA NÃO TEM NENHUM OBJETIVO POLÍTICO OU DE CUNHO ELEITORAL.

Nossa próxima meta é realizar um trabalho de campo objetivando as eleições de 2024. Apenas a título de conscientização, o próximo prefeito terá responsabilidade de administrar mais de 2 bilhões de reais em orçamento para as mais diversas áreas. Não obstante, será o responsável em efetuar todas as transformações, adequações e inaugurações visando as comemorações do aniversário de 100 anos de Marília.

NESTE CASO A RESPONSABILIDADE É SUA, LEITOR (A) E ELEITOR (A) que definirá os destinos de nossa cidade. A ESCOLHA É SUA, A CONSEQUÊNCIA É NOSSA. Nunca se esqueçam, que a consequência do voto errado você sentirá na prestação de serviços oferecidas pelos órgãos municipais. Mais uma vez ACONSELHAMOS a pesquisar o histórico de cada um, sua vida dentro e fora da política. Hoje, as redes sociais e o senhor Google muito nos auxilia. A CIDADE É SUA E VOCÊ É RESPONSÁVEL POR ELA. Mais uma vez reiteramos, PARABÉNS MARÍLIA, pelos seus 94 anos!!!

DIRETO DA REDAÇÃO.

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