Conforme já havíamos publicado recentemente, as filas aos postos de gasolina deverão se intensificar no final desta segunda-feira e manhã, terça-feira (29), isto porque, nesta segunda-feira (27), o Ministério da Fazenda anunciou que haverá aumento do imposto sobre os combustíveis. O ministro Fernando Haddad diz que o objetivo é arrecadar R$ 28,8 bilhões neste ano.

O percentual de reajuste não foi anunciado pela Pasta, nem o valor que cada litro de combustível será comercializado. O aumento atingirá apenas combustíveis fósseis como a gasolina.

O governo ainda informou que combustíveis fósseis serão mais tributados do que os biocombustíveis, ou seja, a incidência dos impostos sobre a gasolina será maior que sobre o álcool. 

O secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, foi ao RIo de Janeiro para uma reunião com a cúpula da Petrobras para avaliar a viabilidade da medida. No final da tarde, o governo volta a se reunir para bater o martelo sobre a porcentagem das alíquotas que voltarão a valer no próximo mês.

Antes do benefício fiscal adotado pelo governo Jair Bolsonaro, as alíquotas de PIS/Cofins representavam em torno de R$ 0,90 por litro de gasolina. O governo federal pretende cobrar metade desse valor e subi-lo gradualmente até chegar, até o final do ano, com a tributação completa.

O governo federal, entretanto, ainda vai discutir a nova forma de cobrança; alíquotas voltarão de forma gradual, conforme pasta de Fernando Haddad O diesel e gás de cozinha continuaram isentos de impostos federais até o dia 31 de dezembro. Já a gasolina deve aumentar a partir desta quarta (1º).

A decisão do governo foi anunciada após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa, da Casa Civil; Haddad, da Fazenda; e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

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