Neste Dia Internacional das Mulheres é importante destacar a importância da presença da mulher na política e de forma mais direta nas administrações municipais. VEJAM EXEMPLOS DE BAURU…

Para se ter uma ideia, as mulheres representam 45% da força de trabalho do governo federal atualmente. Elas, no entanto, ocupam apenas 33% dos postos de alto escalão, que incluem diretorias, secretarias e ministérios. Em outras palavras, o discurso teórico está longe da prática.

Partindo para as administrações municipais, temos bons exemplos de valorização das mulheres e suas competências. Em um rápido comparativo pegamos apenas três cidades como exemplo dentre centenas. Confira;

Arapongas (PR)

Em Arapongas (PR), o funcionalismo público conta com predominância da participação feminina. No total, são 2.629 mulheres, equivalente a 77,14% do quadro de servidores. A maioria dessas mulheres está na faixa de 40 a 49 anos. Presentes em diferentes secretarias e departamentos, o maior quadro é na Educação, com 1.622 mulheres. “Os números já expressam a força que as mulheres representam, não apenas dentro da gestão, mas em toda a sociedade”. 

PRIMEIRO ESCALÃODentro da atual gestão e como representantes de milhares de servidoras, elas também estão no comando de secretarias e departamentos, contribuindo para o funcionamento do Executivo Municipal. Pela força, dedicação e comprometimento diário, respondem por pastas como a das Secretarias de Administração, Educação, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional e do Instituto de Previdência, Pensões e Aposentadorias dos Servidores (IPPASA). 

SANTOS: Mulheres ocupam quase metade das chefias da Prefeitura

Na Prefeitura de Santos o cenário adverso quanto ao gênero não existe. Das 1.222 vagas de chefias no Executivo, as mulheres ocupam 590 (48,3%) lugares.

As 1.222 chefias da Administração Municipal são distribuídas entre 306 cargos em comissão e 916 funções gratificadas. Nessa última chefia, o número de mulheres (464) já supera o de homens (452) no comando.  Já nos cargos em comissão, 126 (41,2%) são do sexo feminino e 180 (58,8%) do masculino.

As secretarias com mais mulheres no comando são as de Saúde (181), Desenvolvimento Social (79), Gestão (46) e Educação (36). Outra luta feminista que encontra respaldo no Poder Público é que não existe diferença salarial entre homens e mulheres quando ocupam o mesmo nível de chefia.

Outra vantagem usufruída pelas servidoras municipais é a licença-maternidade de 180 dias. Um direito que a primeira Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada este ano no Senado busca universalizar para todas as brasileiras.

PORTO ALEGRE: Mulheres ocupam maioria dos cargos de chefia na Controladoria-Geral do Município 

Na contramão das estatísticas nacionais e do que ocorre em Marília, a Controladoria-Geral do Município (CGM) de Porto Alegre (RS), vinculada à Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC), pode celebrar o Dia Internacional da Mulher dando exemplo de inclusão. O órgão possui mais de 53,9% dos cargos ocupados por mulheres. Dos 63 servidores da CGM, 34 são do sexo feminino. Das vagas de chefia da CGM, 69% são ocupadas por mulheres. 

De acordo com o controlador-geral, a valorização da mulher na CGM de Porto Alegre está em perfeita consonância com as metas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, mais especificamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 5, que visa fomentar a participação ativa de mulheres em posição de tomada de decisão. “Buscamos, cada vez mais, dar oportunidade aos profissionais que agregam valor à instituição, independente de gênero”. destacou

MARÍLIA: Mulheres são minorias em cargos de chefia e nos bairros são relegadas a própria sorte

Vivemos uma realidade completamente na contramão do que diz a
Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, que visa fomentar a participação ativa de mulheres em posição de tomada de decisão, como mencionamos anteriormente.

A administração DANIEL ALONSO, CICERO DO CEASA E DRº ALISSON ALEX, comandam 17 secretarias onde APENAS 1 É COMANDADA POR UMA MULHER.

Em meio a dezenas de cargos de chefia nas mais diversas pastas, menos de
10% é ocupado por mulheres, sendo a educação e a assistência social com o maior índice pelo maior número de profissionais do sexo feminino.

Quando partimos para os bairros, o drama com as mulheres é ainda pior, pois raramente se encontra ginecologistas e pediatras nas UBS’s que restaram.

Foram extintas as unidades do Bandeirantes, São Miguel, JK e Costa e Silva. No lugar foram implantadas PSF’s com atendimento apenas de médicos generalistas (clínico geral) em sua maioria recém formados.

A consequência disto é que; casos de pediatria são encaminhados para a UPA NORTE OU PA SUL. Exames de papanicolau, por exemplo, são colhidos até por enfermeiras (padrão). Este é o atendimento às mulheres na saúde.

Se destacarmos a segurança pública, basta checar o mapa da violência e constatar o aumento de ocorrências contra a mulher e a falta de políticas públicas direcionadas para o atendimento em uma cidade que já foi modelo em anos anteriores.

No transporte público, basta dar uma volta nos primeiros horários das empresas que prestam serviço em Marília, para comprovar que a maioria são mulheres. O PRESENTE QUE O PREFEITO DANIEL ALONSO, CICERO DO CEASA E DRº ALISSON ALEX CONCEDERAM A ESTAS MULHERES FOI UM REAJUSTE DE QUASE 30% NO VALOR DA TARIFA.

Hoje, conforme já mencionamos em uma matéria anterior, é um dia de reflexão para as mulheres. JUNTAS, ELAS PODEM FAZER A DIFERENÇA na esfera política, pensando no modelo de gestão da cidade. MARÍLIA, CIDADE MENINA, CIDADE MULHER, CANTADA EM PROSA E VERSO, necessita viver novas experiências e ampliar a participação feminina nas discussões que envolvem seu futuro e o CENTENÁRIO que se aproxima.

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