Olá meus amigos e amigos, leitores (as) do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA quem em um segundo plano são todos eleitores (as) que participando ou não de um processo eleitoral através do voto, acabam sofrendo as consequências positivas ou negativas dos políticos eleitos no Brasil, no estado e principalmente em nossa cidade.

Este mês, infelizmente não será possível a publicação da edição de junho de nosso JORNAL REVISTA, O ÚNICO PORTAL DE NOTÍCIAS QUE OFERECE COM EXCLUSIVIDADE UM NOVO MODELO DE LEITURA PARA OS JORNAIS ANTERIORMENTE IMPRESSOS. Somos os pioneiros a implantar esta dinâmica no interior paulista. É UMA NOVA TENDÊNCIA MUNDIAL.

No entanto, não poderíamos deixar de marcar presença com o nosso tradicional EDITORIAL, expressando, enquanto ainda não nos é retirado este direito, a NOSSA HUMILDE OPINIÃO sobre assuntos relevantes, que mexem com o dia a dia de nossa população.

Neste final de semana, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA lançou de forma experimental uma enquete sobre as preferências de intenção de voto para os ainda “cogitados” candidatos a prefeito para a próxima eleição que deverá eleger o prefeito responsável pela chave do cofre que arrecadará cerca de 10 bilhões de reais em 4 anos, sendo 2 bi somente no primeiro ano de administração.

A TRISTE REALIDADE. O que não nos causou surpresa foi constatar que o coronelismo ainda persiste na cidade. No insight os números oficiais de 500 pessoas contactas, mas apenas 16 votos, ou seja, devido ao fato do voto ser aberto com a imagem e exposição dos participantes, o medo de represálias, perseguições e inimizades ainda impera. A liberdade de expressão em Marília tem um preço alto.

Coronelismo é um brasileirismo usado para definir a complexa estrutura de poder que tem início no plano municipal exercido com hipertrofia privada  – a figura do coronel  – sobre o poder público — o Estado —, e tendo como caracteres secundários o mandonismo, o filhotismo (ou apadrinhamento, mediante testas de ferro), a fraude eleitoral e a desorganização dos serviços públicos — e abrange todo o sistema político de país, estado e principalmente os municípios. Tradicionalmente é representado por lideranças que iam desde o “áspero guerreiro a um letrado, possuindo como “linha-mestra” o controle da população. Como forma de poder político consiste na figura de uma liderança local — o coronel —que define as escolhas dos eleitores em candidatos por ele indicados. SIMPLES ASSIM e como estamos assistindo em Marília.

Na enquete a qual me referi, colocamos de forma aleatória os nomes que estão despontando como os prováveis a representarem seus pseudo grupos políticos, ou não, eu repito, ou não. O que eu quero dizer com isto é que de repente, como já mencionei, todos podem ESTAR JUNTOS E MISTURADOS em prol da manutenção de um sistema. ESTE MESMO QUE TRAVOU MARÍLIA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, priorizando apenas seus financiadores em troca de GRANDES interesses. NÃO ESTRANHEM UMA UNIÃO DE ÚLTIMA HORA ALEGANDO PELO BEM DE MARÍLIA. QUANTA HIPOCRISIA NESTE IMENSO TEATRO.

A ESTRATÉGIA PERFEITA. No jogo político de Marília vale tudo para uma cidade que virou refém do referido sistema. Ganhe um ou ganhe o outro o balcão está garantido e a peça teatral continua sendo apresentada no palco eleitoral para os inocentes eleitores que se digladiam nas vielas e favelas defendendo seus pseudo salvadores da pátria. QUANTA ILUSÃO !!!

QUE FIQUE BEM CLARO. Um esclarecimento se faz necessário, antes de toda e qualquer leitura errônea deste pensamento. Todo o episódio da falecida Lava Jato e as consequências do que estamos vivendo hoje, me ensinou de um modo particular que o nosso sistema político está corrompido e viciado por velhas raposas que sabem fazer o jogo, que normalmente gira em torno de negócios e interesses próprios. Que fique bem claro que não estou dizendo que todo político é corrupto. Existem políticos honestos, íntegros e dispostos a realizar as mudanças, mas eles ainda são poucos e por esta razão a participação efetiva do eleitor é de fundamental importância dentro deste processo a nível nacional, estadual e principalmente em Marília.

O que se discute em nossa cidade é a luta pelo poder político. Em outras palavras a sucessão do atual gestor que se autodenomina expertise. O poder da caneta para gerenciar o balcão de negócios que se transformou a nossa cidade. Vejamos;

  • POSTOS DE SAÚDE TERCEIRIZADOS
  • TRANSPORTE COLETIVO TERCEIRIZADO
  • COLETA DO LIXO TERCEIRIZADA
  • ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO ENCAMINHADOS PARA TERCEIRIZAÇÃO
  • UPA E PA SUL TERCEIRIZADOS
  • ZONA AZUL TERCEIRIZADA
  • DISPOSITIVOS DE TRÂNSITO TERCEIRIZADOS
  • SAMU TERCEIRIZADO

Não sei se o que diz o atual prefeito em vídeo gravado em 2016 é verdade quando o mesmo afirma que tudo que é terceirização cheira a propina, mas que é muito estranho, é fato. OS PRINCIPAIS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO A POPULAÇÃO ESTÃO NAS MÃOS DE EMPRESAS em sua maioria COM SUAS SEDES DISTANTES DE MARÍLIA EM TORNO DE 300 A 500 QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA.

FALTA DE INVESTIMENTOS. Outro ponto a ser destacado e que o eleitor deve levar em consideração é o cerceamento para implantação de grandes empresas na cidade. Os únicos investimentos permitidos estão no ramo supermercadista e lojista, cuja faixa salarial dos colaboradores não passa de minguados 2 mil reais.

COINCIDÊNCIA. A única indústria que prospera na cidade é de lançamento de condomínios fechados de alto padrão, seja horizontal ou vertical em um processo natural da cidade criada em cima de um chamado espigão. Ficam duas perguntas para a reflexão do eleitor;

  • Levando-se em consideração que a cidade possui 18 favelas e cerca de 6 mil pessoas morando em áreas de risco, qual foi o último loteamento de residências de interesse social inaugurado em Marília?
  • Em uma cidade com recordes absolutos de criação de novas empresas, porém de iniciativa própria ou MEI’s de pessoas que se aventuraram a abrir um pequeno negócio para sobreviver, qual foi a última grande indústria ou fábrica instalada em Marília capaz de gerar em torno de 800 a 1000 postos de trabalho?
  • Porque entra governo e sai governo, a cidade de Marília NUNCA está incluída em projetos de investimentos para grandes empresas e geração de empregos?

TEM ALGO ESTRANHO NO AR NA CIDADE CERCADA POR PEDÁGIOS E COM LIMITAÇÕES ATÉ MESMO PARA O TURISMO. A QUE INTERESSA?

O preço para o trabalhador e contribuinte que depende destes serviços.

As consequências deste completo descaso com os interesses dos munícipes não poderia ser pior. Péssima qualidade no serviço de transporte coletivo, desmandos em elaboração de multas na zona azul, falta de médicos nos postos de saúde e tantos outros problemas que você leitor (a) convive diariamente.

Os serviços que restam para a gestão municipal como obras públicas e limpeza urbana dispensam maiores comentários. Basta dar uma pequena voltinha em qualquer bairro da cidade e até mesmo na área central para comprovar o estado de abandono. Tal situação conferiu recentemente a Marília de cidade mais suja de nossa região. TROFÉU SUJISMUNDO.

Pior ainda se analisarmos os prédios públicos. NUNCA na história da cidade houve tanto abandono. Os interesses são outros. Quando o assunto é pavimentação asfáltica a situação escancara de vez a falta de planejamento e de uma estrutura eficaz para combater os milhares de buracos espalhados pelas ruas, provocando prejuízos a motociclistas e motoristas e muitas vezes acidentes, até com vítimas, como já ocorreu.

O protagonismo é a principal arma para seduzir o eleitor

O monopólio sempre traz vantagens para seus principais atores, seja qual for o ramo de negócios e na política não é diferente. Por um outro lado, quem perde sempre é o cidadão e das mais diversas maneiras. A essa ferramenta utilizada já há muitos anos em Marília chamamos de protagonismo.

Entra em cena novamente o sistema que planta nas mídias patrocinadas duas candidaturas de contemplem seus próprios interesses e com isto, acabam de forma inteligente rechaçando toda e qualquer tentativa de criação de uma terceira via ou via alternativa como queiram.

A única brecha é o lançamento de candidaturas de “laranjas” com um único objetivo de “rachar” votos de determinados segmentos, seja na classe A, B ou C dependendo do termômetro eleitoral. Outra função e “utilizá-los como voz de aluguel” para desconstruir algum candidato nos veículos de comunicação, blindando o candidato real. CIRCO MONTADO.

SAÍDA ALTERNATIVA. Quais os caminhos ainda possíveis para libertar a cidade das garras de velha raposas.

Não existe remédio milagroso. O tempo é curto e pseudo candidaturas que correm por fora, nada mais são do que integrantes do próprio sistema dentro das estratégias que já expomos. MAIS DOS MESMOS.

Volto a frisar que o tempo é curto, mas ainda dá tempo de se construir uma candidatura a exemplo de 1992 e que acabou elegendo um desconhecido até então, o saudoso promotor Salomão Aukar que foi puxado pelo imenso carisma do radialista Jô Fabiano, seu vice em uma excelente jogada de marketing.

A utilização de pessoas da comunicação devido a suas imagens populares para agregar popularidade é uma estratégia válida e que já foi usada em Lins (saudoso prefeito e radialista Cilmar Machado) Bauru (prefeita e jornalista Suéllen Rosim), Presidente Prudente (prefeito e radialista Ed Thomas) e tantos outros exemplos. Somente uma pessoa com um bom grau de popularidade poderia se aliar à alguma NOVA LIDERANÇA para romper este CICLO VICIOSO EM MARÍLIA.

Tal justificativa se deve ao fator tempo, indispensável para a construção de imagem de uma candidatura capaz de reverter o cenário e bater de frente contra o sistema e seus rios de dinheiro, fora o trabalho da viúva, digo da máquina administrativa de ambos os lados.

TOCANDO NA FERIDA. O grande problema é que; quem poderia em muito ajudar neste processo de mudança acaba infelizmente trocando a esperança por cargos comissionados, vantagens, benesses pessoais e até muito grana. Estou falando de pseudo líderes, influenciadores e formadores de opinião e a grande maioria de portais de notícias e blog’s que se dobram as verbas fornecidas das mais diversas formas. ISTO ACONTECE HÁ DÉCADAS e por esta razão a cidade chegou ao ponto que está.

ÚNICA ALTERNATIVA. Para libertar Marília das garras das velhas raposas e do sistema é a conscientização e a união. Quando digo conscientização me refiro a necessidade de empresários e população refletirem sobre o que está acontecendo nas outras cidades e a estagnação da nossa em todos os sentidos. A partir dai, dar um basta e em um trabalho de formiguinha partir para a luta na formação de multiplicadores conscientes com potencial de persuasão da necessidade de MUDANÇA.

Já quando mencionamos a UNIÃO, nos referimos justamente a principal peça da engrenagem, o(a) eleitor (a). Esta na hora dos mesmos lutarem com as mesmas armas destas raposas velhas acostumadas a viverem da politicalha e dos porões imundos em que ela reside. O povo é o que mais sofre no transporte coletivo, nos postos de saúde, na falta de água e tantos outros problemas.

HORA DE DAR O TROCO. Julgo ser este editorial, um marco histórico e de inconteste coragem que serve de balizamento para impulsionar a onda ou sepultar de vez. Este mesmo povo pode tranquilamente aceitar cestas básicas, churrascos, jogos de camisa, dinheiro e outras benesses e na hora de votar dar a resposta nas urnas. FALSIDADE SE PAGA COM FALSIDADE.

Em síntese, não precisamos destruir o capitalismo brasileiro para combater a corrupção, não precisamos destruir as empresas para punir os empresários corruptos e tampouco precisamos destruir a política para prender os políticos corruptos. Mais do que criticar, nossa função enquanto radialista, jornalista e ativista social é apresentar soluções para que esse combate se aperfeiçoe – e possa superar os terríveis efeitos colaterais que produz. O espetáculo da corrupção e da incompetência administrativa é, portanto, uma expressão patriótica em prol da democracia, da justiça social, da dignidade e do desenvolvimento econômico e humano que serve para todo o Brasil, porém com um foco na terra de Bento de Abreu, mas que é minha, é sua, é NOSSA.

A democracia morre no escuro e em plena luz do dia. Ela morre e pode ser assassinada. Num beco de uma rua, na rachadura de uma barragem, num barulho de uma serra numa floresta, na falta de um leito e no medo de andar de mãos dadas. Mas também num envelope com dinheiro. É a missão social da imprensa, portanto, permitir sua sobrevivência. ESTE ENTÃO É O MEU PAPEL COMO DIRETOR DA EDITORA PONTO A PONTO, RESPONSÁVEL PELA EDITORAÇÃO DO PORTAL JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA.

Eu sou KAITO JUNIOR, apenas uma rapaz latino americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Como já mencionei, sou radialista de profissão, jornalista por opção e ativista social por paixão. AMO ESTA CIDADE e por esta razão este editorial há exatos 12 meses das convenções municipais. SE VOCÊ CONCORDOU COM O EXPOSTO, compartilhe e vamos incendiar esta ideia para o debate político DAS PESSOAS DE BEM que precisam dar a sua cota pela cidade. FORTE ABRAÇO E ATÉ A PRÓXIMA!!!

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