Já estamos em contagem regressiva para o processo eleitoral de 2024. Se levarmos ao pé da letra os prazos para filiação, convenções e questões burocráticas exigidas pela legislação eleitoral, podemos dizer que estamos a pouco a menos de 400 dias para a largada oficial.

Apesar do prazo, já é notória a pré campanha de alguns candidatos nas redes sociais, na realização de reuniões às portas fechadas, na presença em eventos, nos discursos inflamados, na abordagem a lideranças com poder persuasão e nas articulações partidárias.

Após uma análise dos pseudos pré-candidatos, é triste admitir que o atual cenário apenas mantém o mais do mesmo, ou seja, a exemplo de anos anteriores, troca-se o ocupante da cadeira, mas o dono da mesma continua o mesmo. Antes que interpretem errado, queremos nos referir ao sistema que controla cidade e coloca seja quem for o governante a mercê dos mesmos. Magnatas e políticos que transformaram a cidade para suas próprias benesses. O processo eleitoral em Marília é apenas um protocolo a ser cumprido.

No entanto, apesar do curto espaço de tempo, a esperança de surgimento de um nome que possa romper com o sistema se mantem ativo entre os marilienses. Alguém com sangue nos olhos para mudar as engrenagens, alterar o percurso e devolver a Marília para o seu povo. Alguém que pense no desenvolvimento sustentável, em projetos de mobilidade urbana, em uma saúde de primeiro mundo, na geração de empregos com uma política de incentivo a instalação de novas indústrias, que possa enfrentar com pulso firme a questão da segurança e principalmente implantar uma cidade que possa atrair investimentos imobiliários sim, mas que que contemple também a habitação de interesse social e crie uma cidade de oportunidades.

Verdade seja dita, até hoje não temos este candidato e por esta razão, estamos lançando UMA CAMPANHA EM PROCURA DESTE NOVO CANDIDATO. Para ajudar, estamos apresentando OS DEZ MANDAMENTOS para se tornar não uma terceira via, mas a via única para combater a ineficiência administrativa dos últimos anos na capital nacional do alimento industrializado que, por sinal, nem pode ser servido nas escolas por orientações de nutricionistas. Outro tema para ser discutido. Confira abaixo os dez mandamentos exigidos, segundo nossa humilde visão.

1° Colocar gente honesta e competente nos cargos de responsabilidade, se possível sem vínculo político. Precisamos de pessoas técnicas para cada cargo.

2° Tornar as contas e atos da administração transparentes.

3° Cancelar o concurso público sob suspeita.

4° Parar de nomear apaniguados para comporem os Conselhos Municipais.

5° Não dar sequência a contratos milionários que são contestados judicialmente ou pelo tribunal de contas, a fim de poupar que o patrimônio do Município seja transferido para particulares.

6° Dar o exemplo pessoal como autoridade do Município, ou seja, não beber á ponto de ficar embriagado, não ser mentiroso, não ser promíscuo, respeitar a família sob todos os aspectos, não ser desonesto e achar que ninguém vai ficar sabendo dos trambiques, não fazer acertos em detrimento do Município, não pagar veículos de comunicação para se livrar de críticas, enfim, que seja um homem de verdade. Que a dignidade seja o caminho escolhido.

7° Dar prioridades para a Educação e a Saúde – Valorizar a figura do professor e Profissionais da Saúde, sobretudo valorizando seu salário. O professor precisa se sentir reconhecido pela administração pública, não se pode cobrar de uma classe trabalhadora sendo que seu salário mal dar para as necessidades básicas do dia-a-dia e deixar de ser hipócrita.

8° Excluir qualquer ato ou atitude que lembre alguma coisa como perseguição política. O prefeito que persegue, maltrata e até mesmo demite, aquele servidor humilde, honesto, simplesmente porque este tem opinião, pensamento diferente da sua. A liberdade de expressão há de ser respeitada dentro daquilo que chamo de respeito mútuo.

9° Um bom prefeito é aquele que é administrador, empreendedor e buscar soluções para o desemprego é uma meta não a ser buscada, mais sim alcançada. Busca permanente por parcerias empresariais e todos aqueles que podem e tem capacidade financeira de investir no município.

10° E por último um bom prefeito não é aquele adorado, idolatrado, e sim aquele respeitado. O bom prefeito é aquele que têm consciência de seu poder perante a opinião do povo; o bom prefeito é aquele que se esforça para ser honesto, sem que para isto tenha que ser humilde; o bom prefeito sabe ouvir, observar, para somente daí tomar as decisões importantes, há de ser esperto muito mais que inteligente, é aceitável admitir erros de um bom prefeito, mais a burrice vem de burro, jumento, esta ninguém aceita. O bom prefeito, principalmente os de cidades pequenas, é aquele que anda sempre sem dinheiro no bolso, o bom prefeito é aquele que é bom sem ser idiota, sem ser pateta, o bom prefeito é raro, sua existência incomoda, ou será que ele não existe?

Se você conhece um cidadão residente em nossa cidade com estas virtudes e com um perfil diferenciado dos demais, entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em parabenizá-lo e até ajuda-lo na caminhada. É importante destacar que não nos deixamos influenciar por candidatos de fachada, patrocinados pelo sistema ou por grupos políticos. Aqui nosso foco é a cidade e o interesse da população fala mais alto, se tornando a mola mestra para impulsionar este jornalismo independente e imparcial.

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