O final da manhã desta terça feira (5), foi bastante movimentado pelos lados da rua Joaquim de Abreu Sampaio Vidal, 48, mais precisamente na sala da DIG (Delegacia de Investigações Gerais ) instalada na CPJ ( Central de Policia Judiciária de Marília).

Segundo consta, em um trabalho de inteligência dos policiais da civil, foi possível na manhã de hoje, prender um dos suspeitos de envolvimento no atentado contra o então secretário da fazenda, Levi Gomes de Oliveira, em fato que teria ocorrido nas primeiras horas da manhã do dia 27 de abril deste ano.

Informações extra oficiais dão conta da prisão do suspeito em sua residência, na zona sul da cidade. Os policiais mediante mandato ainda teriam apreendido um computador e celular do mesmo para averiguação e investigação.

O nome do mesmo não foi divulgado, mas, nossa reportagem conseguiu apurar que se trata de um individuo já muito conhecido nos meios políticos e policiais, inclusive com uma passagem recente em ocorrência registrada em uma cidade de nossa região.

UMA TENTATIVA DE HOMICÍDIO OU INTIMIDAÇÃO ? : Relembre o caso do atentado contra o ex- secretário da Fazenda de Marília

O fato teria ocorrida no começo da manhã do dia 27 de abril, no bairro Maria Izabel, na zona Leste da cidade. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), dois homens em um carro passaram pelo secretário e efetuaram disparos contra ele.

Ainda de acordo com as informações contidas no boletim de ocorrência, o atentado foi no momento em que o secretário fazia a caminhada matinal. O então responsável pela pasta de finanças do município tinha saído para caminhar, por volta das 5h, quando foi surpreendido por uma dupla armada em um veículo. O carro de aproximou do chefe da pasta, e o passageiro colocou o braço para fora e atirou três vezes. 

Segundo relatos, o secretário não teria sido atingido pelo fato de ter se escondido atrás de uma moita “salvadora” na calçada de uma residência. No momento dos disparos, ele teria se deitado no chão atrás da moitinha. Os criminosos conseguiram fugir tomando rumo ignorado.

Foram efetuadas diligências na região, mas, infelizmente não lograram êxito nas buscas. A Polícia Civil passou então a investigar o caso. A perícia esteve no local e chegou a encontrar três cartuchos deflagrados na cena do crime, porém nenhum vestígio próximo a “moita salvadora”. 

Em seu depoimento, Levi teria relatado; “Todo dia eu saio para caminhar pela manhã, hoje esporadicamente saí mais cedo. Hora que saí, notei um carro diferente estacionado na rua. Quando passei pelo veículo, ele saiu disparado até perto da Santa Casa e parou. Estranhei e mudei meu roteiro, fiquei um pouco ali na esquina. Percebi que do outro lado da rua, tinha uma moitinha, fiquei ali atrás”, conta. Neste momento, segundo Levi, o carro apontou no cruzamento. “Eu comecei a me rastejar e, quando vi que ele não tinha mais ângulo para me pegar, saí correndo em uma direção. Vi que ele entrou na Cascata e voltei. Por sorte, eu… Não foi sorte, foi Deus que me protegeu. Porque eu nunca tive estes cuidados todos que eu tive hoje, sabe? De ver o carro, de ficar atrás da moita, de me jogar no chão. Nunca passou pela minha cabeça isso. Foi reação de instinto mesmo. Foi Deus que me salvou. Foi isso que aconteceu.” concluiu.

Em meio as diversas hipóteses levantadas, Levi Gomes chegou a declarar que não tinha ideia de quem possa estar por trás do atentado. Também afirmou que não vinha recebendo ameaças. Ainda na ocasião foi aventada a possibilidade dos disparos terem sido efetuados para o auto, apenas como sinal de intimidação, para dar um susto ou advertência (SABE-SE LÁ O MOTIVO ).

O suspeito está preso a disposição da justiça. Resta saber se o mesmo “vai abrir a boca” ou “abraçar sozinho”. Fica no ar a pergunta; “QUEM TERIA SIDO O REAL MANDANTE DO ATENTADO OU INTIMIDAÇÃO E QUAIS FORAM OS MOTIVOS ?”

DIRETO DO PLANTÃO DE POLICIA

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