De acordo com o publicado nos principais sites de NOTÍCIAS IMPARCIAIS do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está confirmando a sua decadência de liderança política, marca registrada nos 90 e virada do milênio. O carisma, ingrediente essencial para um bom político, fragmentou-se ao longo dos anos, principalmente após a sua detenção.

Tentando embarcar na onda de lives, o fiasco foi vergonhoso onde as emendas saíram pior que a encomenda. Para se ter ideia, a primeira life realizada na manhã da última terça-feira 13, o primeiro episódio da série ‘Conversa com o Presidente’, uma live com foco em divulgar informações de seu governo, simplesmente não empolgou.

Ao todo, a transmissão nos canais principais do presidente e do governo federal somou cerca de 5,8 mil vergonhosas visualizações simultâneas no YouTube. Ao final da transmissão, o vídeo somava quase 13 mil visualizações. Estes números podem ser batidos facilmente por qualquer prefeito de uma cidade de médio porte, basta checar, por exemplo, os números alcançados pela prefeita da cidade de Bauru, Suéllen Rosim.

Nas outras principais redes sociais usadas pelo petistas, a live teve um desempenho um pouco melhor: foram 9,4 mil visualizações no Facebook assim que a transmissão foi encerrada. No Twitter, o público atingido durante o ao vivo foi de 34,5 mil.

13.06.2023 – Conversa com o Presidente no Palácio da Alvorada. Brasília – DF. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A primeira edição da série ‘Conversa com o Presidente’ durou cerca de trinta minutos. Segundo a Secom, o plano inicial é de que as lives sejam realizadas semanalmente, nas manhãs de terças-feiras. O formato tende a ser testado nas primeiras edições.

Como febre do momento, a live teve um aspecto de entrevista, como em um podcast. A conversa, realizada no Palácio do Alvorada, foi conduzida pelo jornalista Marcos Uchôa. O tom adotado foi mais descontraído. No início, por exemplo, o presidente tornou repetir as piadas com o Ministério do Namoro. “Não foi implantado porque eu teria que ser o ministro”, brincou Lula na primeira resposta.

POUCO MAIS DE 52 MIL: 2ª live de Lula tem baixa audiência nas redes sociais…

Estratégia não funcionou. Na tentativa de conseguir mais público, a produção colocou em prática uma nova tática, a mudança do dia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ontem, 2ª (19.jun.2023) sua 2ª live semanal. Chamada de “Conversa com o presidente”, a transmissão desta vez durou 34 minutos e teve cerca de 7.400 visualizações simultâneas no YouTube no canal oficial do presidente. Às 10h30, somava pouco mais de 29.000 views….

A live também foi transmitida no canal na página no Facebook de Lula e no canal do YouTube da TV Brasil. No perfil do presidente, até às 10h30, o vídeo registrava 22.180 views, 5.000 curtidas e 4.500 comentários. No canal da emissora estatal, acumulava um pouco mais de 1.1000 visualizações. É notório a falta de empatia com os brasileiros, pelo menos até o momento, relembrando o processo eleitoral de 2022.

Sem partidarismo e apenas se baseando nos números, é inconteste que o bolsonarismo “dominou” a técnica da comunicação nas redes sociais enquanto a esquerda não conseguiu digitalizar sua rede de apoiadores. A exemplo da semana passada, a audiência de Lula ficou abaixo da média de Jair Bolsonaro (PL) durante o seu governo, de 2019 a 2022. O reconhecimento é de Manoel Fernandes, diretor da empresa de análise de dados Bites.

“Bolsonaro foi forjado dentro desse mundo da rede social. O Lula, não. O Lula foi forjado dentro do mundo analógico. Na verdade, enquanto Bolsonaro praticamente nasceu como político digital nesse universo, Lula está em um processo de transição tanto ele quanto a estrutura de comunicação do governo”, declarou Fernandes.

A live de ontem, 2ª feira foi a 2ª realizada desde que Lula assumiu seu 3º mandato, como já mencionamos. O programa “Conversa com o presidente” será semanal e apresentado pelo jornalista Marcos Uchôa, que em uma conversa amigável fez perguntas que permitem que o presidente dê os recados que gostaria de passar. O jornalista deixou a Rede Globo em novembro de 2021, depois de 34 anos trabalhando na emissora. Assinou contrato com a TV Brasil em março deste ano.

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