Em novo texto crítico, jornal afirmou que presidente está atrapalhando o seu próprio governo

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, se pronunciou sobre os editoriais publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo em crítica ao governo. Segundo a petista, tratam-se de textos “raivosos”, “arrogantes”, desinformados”e “mofados”.

É comovente o esforço do Estadão para parecer que ainda tem alguma relevância. Não, Estadão… seus editoriais raivosos, arrogantes, desinformados e mofados não vão atrapalhar o governo Lula na missão de reconstruir o país. Vira a página que o mundo mudou – escreveu ela no Twitter, neste sábado (13).

Recentemente, o jornal vem destacando seu posicionamento crítico ao presidente Lula. Neste sábado (13), o periódico afirmou que Lula está atrapalhando o seu próprio governo e precisa “descer do palanque”, agindo com mais responsabilidade.

Em menos de cinco meses no cargo, o petista destratou o agronegócio, desrespeitou o BC e desmoralizou decisões do Congresso. Assim fica mais difícil arranjar apoio ao governo – avaliou o periódico.

Já na última quarta (10), o Estadão avaliou que o petista “quer fazer o relógio do Brasil andar para trás” ao tentar revisar decisões tomadas durante o governo anterior, como a privatização da Eletrobras ou o Marco do Saneamento.

Quando fala em reverter a privatização da Eletrobras, Lula está movido apenas pelo desejo de desfazer tudo o que foi feito depois da estrepitosa ruína petista, marcada por escândalos de corrupção, por uma brutal recessão e pelo justíssimo impeachment de Dilma Rousseff. Lula quer fazer o relógio do Brasil andar para trás. Cabe ao Supremo dizer a ele que isso não pode – conclui o texto.

No fim do último mês, o jornal publicou outro editorial desaprovando Lula, destacando uma “política de destruição de marcos republicanos tais como a lei das estatais, o marco legal do saneamento, a reforma do ensino médio, entre outros”.

Além do governo Lula, o jornal também apresentou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em editorial publicado na sexta-feira 12, a publicação rechaçou a conduta do magistrado ao censurar plataformas de mídias sociais.

O jornal afirma que não é desse modo que funciona o Estado Democrático de Direito. “Não é de hoje que Alexandre de Moraes manifesta uma compreensão expandida de suas competências e poderes.”

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