Já não mais o que esconder em Marília. A situação se transformou em um verdadeiro caos, levando-se em consideração apenas os números oficiais divulgados pela assessoria de imprensa da prefeitura municipal.

Para se ter ideia da gravidade, em apenas 24 horas 220 novos casos positivos foram confirmados, saltando de 16.111 para 16.331. Ontem, segunda feira (22 ) haviam 2.599 contra os atuais 2.612 pacientes de hoje que estão na angustiante espera do resultado dos exames.

Cenário mais grave ainda se vê nos hospitais com 161 internações, sendo que 8 pacientes já foram transferidos para outras regiões. No boletim divulgado ontem, havia 258 pacientes em transmissão pela cidade, sendo que hoje o numero já saltou para 396, ou seja; 138 novos transmissores em apenas 24 horas e sem qualquer medida comprovadamente eficaz de restrição para se evitar a proliferação. Confira os boletins;

O objetivo do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA não é levar o pânico aos marilienses, mas, apenas retratar uma situação que piora a cada dia em um comparativo com outras cidades por falta de ações mais eficazes que ultrapassem a barreira dos discursos políticos e dos vídeos impulsionados para marketing de imagem. A CIDADE PEDE SOCORRO !!!

ASSUSTADOR : 8 mortes em apenas 24 horas e ainda 4 casos suspeitos.

Coronavírus: Um milhão de vidas perdidas para a covid-19 | Internacional |  EL PAÍS Brasil

No boletim divulgado no final da manhã desta terça feira ( 23 ), mais uma nota triste para familiares e amigos da vítimas. A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, confirmou mais oito mortes por Covid-19, chegando a 259 óbitos pela doença no município.

O primeiro óbito foi de um homem, de 66 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, segundo notificação realizada pelo hospital. Ele realizou exame para Covid com resultado positivo e foi internado dia 20 de março no Hospital ABHU, indo a óbito no último domingo, dia 21.

O segundo óbito foi de um homem, de 90 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e câncer de esôfago, segundo notificação realizada pelo hospital. Ele fez exame para Covid com resultado positivo e foi internado dia 18 no Hospital Santa Casa, indo a óbito no dia 19 (sexta-feira).

O terceiro óbito foi de um homem, de 81 anos, com histórico de ser ex-tabagista, de acordo com notificação realizada pelo hospital. Ele realizou exame para Covid com resultado positivo e foi internado dia 2 de março no Hospital Santa Casa, indo a óbito na segunda-feira, dia 22.

O quarto óbito foi de um homem, de 65 anos, e não possuía comorbidades, segundo notificação realizada pelo hospital. Ele fez exame para Covid com resultado positivo e foi internado dia 8 de março no HC (Hospital de Clínicas), indo a óbito na segunda-feira, dia 22.

O quinto óbito foi de um homem, de 81 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e hipertensão, de acordo com notificação realizada pelo hospital. Ele fez teste rápido para Covid com resultado positivo, sendo internado dia 20 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte, indo a óbito no dia 22 (segunda-feira).

O sexto óbito foi de um homem, de 50 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, hipertensão e pneumopatia crônica segundo notificação realizada pelo hospital. Ele realizou exame para Covid com resultado positivo e foi internado dia 17 de março no HC, indo a óbito no dia 18 (quinta-feira).

O sétimo óbito foi de um homem, de 60 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus segundo notificação realizada pelo PA (Pronto Atendimento) Sul. Ele fez teste rápido para Covid com resultado positivo e deu entrada no PA Sul nesta terça-feira, dia 23, indo a óbito nesta mesma data.

E o oitavo óbito foi de um homem, de 77 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, segundo notificação realizada pelo PA Sul. Ele realizou exame para Covid com resultado positivo e deu entrada no PA Sul nesta terça-feira, dia 23, indo a óbito nesta mesma data.

Como se não bastasse a ineficácia da administração municipal na implementação de medidas preventivas, temos que ressaltar a irresponsabilidade também de algumas pessoas que insistem em realizar festas clandestinas e manter bares e lanchonetes abertas sem qualquer tipo de restrição. Não podemos sepultar empresas e empregos, mas, temos sim, que lutar por vidas humanas.

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