Infelizmente a capital vive os piores dias de sua história, e bem próximo de completar 92 anos de emancipação politico administrativa. Para se ter ideia do que você só confere aqui no JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA, o mês de março registrou 106 mortes pela Covid-19, se tornando o pior momento até aqui, antes do feriadão da páscoa.
O caso é tão grave que ninguém comenta até mesmo com o objetivo de conscientizar. Em comparativo para a analise de nossos leitores, lembramos que, desde o inicio da pandemia, Marília registrou 105 óbitos durante todo o ano de 2020, em outras palavras, a cidade registrou no mês de que se encerrou ontem, mais mortes que todo o ano passado.
Só no primeiro trimestre, os número divulgados pela própria assessoria de imprensa, confirmam que ocorreram 210 óbitos pelo vírus maldito, ou seja o dobro de todo ano 2020. E mesmo assim, nenhuma nova medida preventiva foi adotada pela administração municipal conforme já elencamos reiteradas no sentido de ajudar a preservar vidas.
A manhã desta quinta feira, despertou mais uma vez de forma enlutada para mais 6 famílias, e com mais 4 casos e investigação. A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, confirmou na manhã desta quinta-feira, dia 1º de abril, mais seis mortes por Covid-19, chegando a 321 óbitos pela doença no município.
Ainda segundo o boletim 396 divulgado pela assessoria de imprensa, 17.604 pessoas foram confirmados positivamente e 3. 423 ainda estão aguardando resultados. Existem 342 casos em transmissão e 155 pacientes internados. Pelo boletim já é possível constatar que o número de contaminados já ultrapassa o número de casos curados. Em verdade, diante da má condução do enfrentamento do vírus na cidade, as projeções são as piores possíveis para cidade. Confira o boletim abaixo;
O primeiro óbito foi de um homem, de 70 anos, sem comorbidades, segundo notificação hospitalar. Ele iniciou sintomas respiratórios no dia 9 de março, realizou exame dia 15 e foi internado no hospital ABHU dia 22, indo a óbito na quarta-feira, dia 31 de março.
O segundo óbito foi de uma mulher, de 61 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, conforme notificação do hospital. Ele começou a ter sintomas respiratórios no dia 14 de março e foi internada no hospital ABHU no dia 26, tendo realizado exame de Covid nessa mesma data com resultado positivo, indo a óbito na quarta-feira, dia 31 de março.
O terceiro óbito foi de uma mulher, de 79 anos, sem comorbidades, de acordo com notificação hospitalar. Ela teve início de sintomas respiratórios no dia 17 de março e foi internada no hospital ABHU no dia 19, tendo realizado exame para Covid no dia 22 com resultado positivo, indo a óbito na quarta-feira, dia 31 de março.
O quarto óbito foi de uma mulher, de 63 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus, conforme notificação hospitalar. Ela iniciou sintomas no dia 14 de março, tendo realizado exame no dia 19. Foi internada no hospital ABHU no dia 21, indo a óbito dia 31 de março (quarta-feira).
O quinto óbito foi de um homem, de 63 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus, segundo notificação hospitalar. Ele começou a ter sintomas respiratórios no dia 6 de março, realizou exame no dia 9 e foi internado no hospital Santa Casa de Marília no dia 15, indo a óbito na quarta-feira, dia 31 de março.
E o sexto óbito foi de um homem, de 45 anos, sem comorbidades, de acordo com notificação hospitalar. Ele teve início de sintomas respiratórios no dia 5 de março, realizou exame dia 11 e foi internado no HC (Hospital de Clínicas) no dia 17, indo a óbito nesta quinta-feira, dia 1º de abril.
A grande preocupação já passa a ser com falta de oxigênio que já ocorre em algumas cidades próximas, como por exemplo Ourinhos. Na situação em que nos encontramos, se ocorrer por aqui, será o caos total.
A redação do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, mais uma vez se solidariza com as famílias enlutadas e também com os familiares dos pacientes que agonizam nas filas do PA sul e UPA da zona norte.
