Novo presidente argentino nomeou nove ministros neste domingo, ante 18 do governo anterior

O presidente da Argentina, Javier Milei, oficializou, na tarde deste domingo (10), os nomes para compor seu gabinete, cumprindo uma promessa de campanha de passar a tesoura no número de cargos. Em uma cerimônia fechada, ele nomeou seus nove ministros, ante 18 do governo anterior.

Ministérios como o da Educação, Proteção Social e Direitos Humanos, entre outros, ficariam de fora da nova lista. Nessa conta também estava o Ministério da Saúde, mas no sábado (9) Milei anunciou que manteria a área como ministério, e não mais como secretaria como tinha anunciado anteriormente.

Milei escolheu mais mulheres para o governo que Lula

O presidente da Argentina, Javier Milei, escolheu os nomes que farão parte do alto escalão de seu governo. Foram escolhidos 11 ministros, três deles são mulheres.

O Ministério do Capital Humano será comandado por Sandra Pettovello, o Ministério das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto será dirigido por Diana Mondino e o Ministério da Segurança por Patricia Bullrich.

Além delas, Milei terá como vice-presidente Victoria Villarruel e como secretária geral da Presidência Karina Elizabeth Milei, sua irmã.

Comparado com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Milei escolheu mais mulheres para o primeiro escalão do que o petista. Quando assumiu a Presidência, em janeiro deste ano, Lula escolheu 80% de homens e apenas 20% de mulheres.

A redução de cargos foi feita por meio de DNU, que funciona como um decreto presidencial. De acordo com o jornal Clarín, citando fontes que acompanharam a cerimônia dentro da Casa Rosada, a ordem do juramento dos ministros foi:

– Guillermo Francos no Interior;
– Diana Mondino nas Relações Exteriores;
– Luis Petri na Defesa;
– Luis “Toto” Caputo na Economia;
– Guillermo Ferraro na Infraestrutura;
– Mariano Cúneo Liberona na Justiça;
– Patricia Bullrich na Segurança;
– Mario Russo na Saúde;
– Sandra Pettovello no Capital Humano.

Por fim, a irmã do presidente, Karina Milei, tomou posse como secretária-geral da Presidência, uma nomeação que só ocorreu após a anulação de um decreto firmado por Mauricio Macri em 2018 que proibia nomeações de pessoas com qualquer relação “tanto em linha direta quanto em linha colateral até o segundo grau” com o presidente, vice-presidente, ministros ou chefes de gabinete.

A decisão de conduzir o juramento dos ministros em particular foi do próprio Javier Milei, segundo a imprensa argentina adiantou. As definições ocorreram na Casa Rosada, depois que o novo presidente argentino recebeu os cumprimentos de líderes internacionais e delegações estrangeiras.

A cerimônia seguiu a posse oficial no Congresso Nacional, onde Milei recebeu o bastão e a faixa presidencial de Alberto Fernández. Em seguida, Milei fez uma caminhada saindo da Casa Rosada em direção à Catedral Metropolitana, onde acompanhou celebrações religiosas.

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