Terrenos pertencem à empresa Suzano, fundada em 1924, que gera aproximadamente 7 mil empregos diretos, mais 20 mil postos de trabalho indiretos.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu três propriedades produtivas na Bahia. Quase 1,6 mil militantes tomaram o terreno, que pertence à empresa Suzano, na madrugada de segunda-feira, 27. O grupo protesta contra o crescimento da monocultura de eucalipto no sul baiano.

As áreas invadidas ficam próximas das cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas. Segundo o MST, empresários estão utilizando defensivos agrícolas nas áreas cultivadas da região — o que prejudicaria os camponeses e provocaria um êxodo rural.

Em nota, a Suzano afirmou que as invasões violam o direito de propriedade privada. A empresa comunicou ainda que os sem-terra estão sujeitos à adoção de medidas judiciais.

“A companhia reitera que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades, tendo como premissas em suas operações o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda”, informou a empresa.

MST invadiu três propriedades produtivas na Bahia

A empresa gera aproximadamente 7 mil empregos diretos, mais 20 mil postos de trabalho indiretos. Fundada em 1924, é uma das maiores produtoras de celulose e papel do mundo. Apenas no terceiro bimestre de 2022, por exemplo, a companhia lucrou R$ 5,44 bilhões. As vendas de celulose no período totalizaram cerca de 3 milhões de toneladas.

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