Operação investiga crimes de corrupção e inserção de dados falsos nos sistemas de informações do Departamento de Trânsito na região centro-oeste paulista. Nesta quinta-feira, foram feitas buscas em despachante de Marília (SP).

A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (25) mais uma fase da Operação Gravame, que investiga a prática de crimes de corrupção e inserção de dados falsos nos sistemas de informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão por Policiais Civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Bauru (DEIC).

Equipes e viaturas da Polícia Civil ligadas ao Deic no DEINTER 4 deram um ‘fecha’ em despachante na Av. República em Marília na manhã desta 5.a feira (25), como parte da Operação Gravame deflagrada no final do ano passado e que investiga fraudes envolvendo o DETRAN.

Nesta nova fase, em um despachante de Marília foi apreendida a caixa de um telefone celular utilizado para enviar demandas ilegais diretamente para um funcionário público do Detran da cidade que foi preso no dia 16 de fevereiro.

Já o aparelho só foi encontrado em outro endereço, na casa de uma mulher cujo nome estava no registro do celular. Mandados também foram cumpridos nas residências de sócios do despachante em um condomínio fechado, onde foram apreendidos R$ 80 mil em dinheiro.

Operação Gravame

Desde setembro de 2022, a Operação Gravame já prendeu um diretor do Detran, um policial militar e três despachantes na capital paulista. Eles são suspeitos de envolvimento com fraudes em multas, emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e documentação de veículos. O esquema foi descoberto após uma funcionária do Detran de Bauru não reconhecer operações feitas em seu nome enquanto estava de férias.

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