Menino morreu na madrugada do dia 23 de janeiro deste ano, em Agudos (SP). Após laudo indicar morte por asfixia, polícia pediu a prisão do padrasto; homem também disse à polícia que estava sob efeito de drogas.

Mais um caso revoltante envolvendo violência contra criança é registrado em cidade de nossa região. O homem suspeito de matar o enteado de 1 ano, em Agudos, distante de Marília 128,7 quilômetros, foi preso depois que a policia recebeu o laudo indicando que a morte foi causada por asfixia. A criança morreu em janeiro e, até então, o caso havia sido registrado como morte suspeita.

Com a morte por asfixia, a polícia encaminhou para o judiciário o pedido de prisão temporária do homem, que foi encontrado e preso em Castilho (SP), na sexta-feira (4), e vai responder por homicídio qualificado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jader Biazon, o suspeito prestou depoimento na terça-feira (8) e, inicialmente, negou que tivesse agredido o enteado.

No entanto, no decorrer dos questionamentos, o homem confessou que deu um chute no menino porque ele não parava de chorar e, depois, acabou subindo na criança, colocando os joelhos sobre a região genital do bebê e pressionando com as mãos a barriga. O homem também disse que estava sob efeito de drogas durante as agressões.

‘Caiu do sofá’

O menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade na madrugada do dia 23 de janeiro, onde foi confirmada a morte. Segundo a unidade de saúde, a criança não tinha sinais aparentes de agressão, mas a polícia foi acionada e registrou o caso como morte suspeita.

Na noite anterior, o menino estava com o padrasto, quando a mãe chegou em casa e o homem afirmou que a criança tinha caído do sofá e estava dormindo.

Criança foi levada para UPA da cidade, onde foi constada a morte — Foto: TV TEM / Reprodução/ Arquivo

Ao ver que o menino não reagia, a mãe pediu socorro e uma vizinha teria tentado reanimar a criança antes de levá-la até a UPA. Durante as investigações, a polícia ouviu testemunhas que confirmaram que a criança apresentava lesões nas costas e na região genital e que havia resquícios de sangue no nariz.

A mãe da criança também é investigada em liberdade pelo crime de abandono de incapaz. Segundo as investigações, ela teria saído de casa no início da tarde do sábado, dia 22 de janeiro, e só retornado por volta das 20h30.

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