O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou nesta terça-feira (4) que apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. No pronunciamento, Zema criticou o governo de Fernando Pimentel (PT), seu antecessor, em Minas.

“Foi uma gestão desastrosa que arruinou o Estado de Minas”, declarou. “É só perguntar para qualquer prefeito de Minas Gerais o estrago que o PT fez no Estado”, disse o governador reeleito.”Então, estou aqui para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu mais do que ninguém herdei uma tragédia”, disse Zema.

O Presidente Jair Bolsonaro recebe o Apoio do Governador de Minas Gerais Romeu Zema para o Segundo Turno.

“Não poderia também deixar neste momento de estarmos aqui, colocando as nossas divergências de lado, eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro. Sabemos que em muitas coisas convergirmos e em outras, não. Mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente, e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário [Lula]”, disse Zema.

Moro declara voto em Bolsonaro: “Contra o projeto de poder do PT”

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (União Brasil), anunciou na manhã desta terça-feira (4), apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio do Planalto.

“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu Moro no Twitter. O ex-ministro e ex-juiz federal foi eleito no domingo (2) a senador pelo Paraná. Teve 33,5% dos votos válidos, que representam 1.953.188 votos.

Natural da cidade de Maringá (PR), Sergio Fernando Moro ganhou notoriedade nacional como o principal nome da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014. Como juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, ele julgou políticos, empresários e doleiros acusados de envolvimento em esquemas de corrupção.

Governador Rodrigo Garcia, derrotado no 1º turno em SP, declara apoio a Bolsonaro

PSDB, partido do vice na chapa de Lula (PT), liberou políticos para decidirem quem apoiar

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado em primeiro turno em sua tentativa de reeleição no domingo, 2, declarou nesta terça-feira, 4, apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em encontro com o presidente em São Paulo, Garcia também anunciou apoio ao candidato bolsonarista ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que terminou em primeiro lugar no primeiro turno.

“Apoio incondicional ao presidente Bolsonaro e ao Tarcísio”, disse Garcia ao lado do presidente na capital paulista, onde Bolsonaro participará de eventos com evangélicos.

Garcia, que era vice de João Doria (PSDB), desafeto de Bolsonaro, assumiu o governo paulista em março com a renúncia de Doria, que tentou sem sucesso viabilizar uma candidatura à Presidência.

Indagado se conversou com Doria sobre o apoio a Bolsonaro, Garcia afirmou: “Comuniquei ao presidente nacional (do PSDB) Bruno Araújo e ao presidente estadual Marco Vinholi”.

Bolsonaro agradeceu o apoio de Garcia, afirmando que era “muito bem-vindo”, e disse ter “políticas complementares” às do tucano, embora a relação do governo federal sob Bolsonaro com o governo paulista sob Doria, que tinha Garcia como vice e como secretário de Governo, tenha sido de embates e tensionamento constantes, especialmente durante o auge da pandemia de Covid-19.

Garcia terminou o primeiro turno da disputa pelo governo de São Paulo em terceiro lugar, com 18,4% dos votos válidos. Tarcísio, que trocou farpas com Garcia por toda a campanha, ficou em primeiro com 42,32% e fará o segundo turno no dia 30 de outubro dom Fernando Haddad (PT), que teve 35,7%.

Com a derrota de Garcia, chega ao fim um período de 28 anos de governos do PSDB em São Paulo, iniciado com a eleição de Mario Covas, já falecido, em 1994.

Mais cedo, em Brasília, Bolsonaro já havia recebido as declarações de apoio do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), seu colega de partido. O presidente disse ainda ter conversado com os governadores reeleitos em primeiro turno de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

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