O futuro ministro do STF defende penas alternativas para crimes não hediondos

Na visão de Flávio Dino, atual ministro da Justiça e futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), alguns crimes não devem ser punidos com prisão, mas sim com penas alternativas.

Na quarta-feira (31), Dino defendeu as políticas de desencarceramento do governo federal e chegou a propor enviar uma proposta para o Senado para tratar o tema.

– Punição não é igual à prisão. Então eu espero que em algum momento o Brasil chegue a esse estágio civilizacional para fazer com que nós não tenhamos uma população carcerária ascendente – declarou ele ao apresentar o balanço dos meses que ele esteve no comando da pasta da Justiça.

Dino disse que praticantes de crimes hediondos precisam ser presos, mas deu a entender que defende prisões alternativas para crimes como “delito de trânsito, um furto ou mesmo situações envolvendo crimes a patrimônios de forma geral”.

Dino fez um balanço desse primeiro ano do governo em relação à Segurança Pública e declarou que houve redução dos principais índices criminais e aumento de investimentos na área.

Enquanto roubos de veículos, cargas e a instituições financeiras registraram queda, as prisões executadas pelo MJSP por meio da Polícia Federal saltaram de 19.686 para 29.281, considerando prisões em flagrante, temporárias, preventivas, temporárias e capturas realizadas.

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