Uma das principais máximas da gestão eficiente é conhecida por boa parte da classe política; “Elencar prioridades”. Exemplos nos transportam para cidades não muito distantes como Lins, Bauru, Araçatuba, Oriente e tantas outras, independente do tamanho ou número de habitantes. Não existe dinheiro público ou do prefeito, mas sim, dinheiro do povo contribuinte, que deve retornar para os mesmos em forma de qualidade dos serviços prestados.

Como já mencionamos aqui por reiteradas vezes, a cidade de Marília vive um momento nunca visto em sua história. A pseuda gestão expertise exercida por Daniel Alonso e Cicero do Ceasa, com o aval inconteste dos 9 vereadores e 2 vereadoras, aparentam viver na Nárnia Alonsista, onde não existem problemas e a cidade é um paraíso eterno. QUANTA INCOERÊNCIA.

Para se ter ideia do caos em que vive a cidade, pontuamos 3 perguntinhas básicas para lhe auxiliar na reflexão;

  • Você já experimentou pegar a sua receita e se dirigir na Farmácia municipal central(?) para pegar o medicamento?
  • Por acaso você está aguardando algum exame de imagem para diagnóstico médico?
  • Para quando está sendo agendado os exames de sangue que você faz rotineiramente nas unidades de saúde?

Poderíamos estender os questionamentos, mas somente estes três bastam para dizer que a resposta é a mesma; NÃO TEM MAIS DINHEIRO. Não nos pergunte o porquê, mas existem mais recursos para esses itens na qual mencionamos nesta reta de final de ano. HAJA IRRESPONSABILIDADE.

Vamos detalhar apenas o primeiro, onde sem lógica e com uma falta de sensibilidade incrível, a administração municipal transferiu a farmácia central que realmente ficava no centro, e em muito ajudava a mobilidade dos idosos, ficando próximo ao terminal.

Com a mudança, os idosos, que em muitos casos deambulam com dificuldade, são obrigados a desembarcar do transporte coletivo na avenida Tiradentes e caminhar a pé até o novo local, na Rua Hidekichi Nomura, nº 170, no bairro Fragata, cerca de mais ou menos uns 300 metros. Lá chegando, ainda correm o risco de não encontrar o medicamento, como foi o caso deste jornalista que lhes escreve.

O que está ocorrendo, nenhum vereador tem a coragem de falar ou denunciar; ou seja; Estão descobrindo um santo e cobrindo ou outro, em outras palavras, uma farmácia empresta da outra e assim vai levando e pelo que apuramos, assim o será até o final do ano. MISERICÓRDIA.

A situação não para por aí. Constatamos que no local não existem ventiladores e nenhum aparelho de ar condicionado, afinal o verão está as portas e a exposição ao aquecimento das medicações altera o prazo da validade e suas reações no organismo. Para piorar, não há bebedouro de água para os pacientes. É A ADMINISTRAÇÃO MAIS DESUMANA E INSENSÍVEL DA HISTÓRIA DA CIDADE

Alguns funcionários são obrigados a levar ventilador da própria casa e às vezes servir água da geladeira dos mesmos para os pacientes. Na foto acima o local previsto para a instalação do bebedouro. Mas, se não tem dinheiro para prestar um mínimo de decência no atendimento a judiada população de Marília, do nada surge para outras coisas, digamos mais importantes, segundo eles. VEJAMOS;

Prefeitura de Marília publica edital de licitação para aquisição de álbum de figurinhas

Não, não e mil vezes não. Você não leu errado. Na última quinta-feira (19), a administração expertise publicou no Diário Oficial do Município, edital de licitação para aquisição de 9.600 unidades de álbum de figurinhas com 90 figurinhas autocolantes com a História da Cidade de Marília, incluindo prédios públicos, personagens, estações de tratamento de esgoto e a história do Marília Atlético Clube (MAC) e outros assuntos.

É a Nárnia Alonsista mais uma vez realizando um investimento de primeiro mundo, como se não houvesse nada mais importante para se fazer. E olha que tem mais coisa solta por aí, como, por exemplo, recursos sendo devolvidos por não terem sido utilizados, mas este é um assunto para outra matéria.

Em suas justificativas, o prefeito Daniel Alonso declara que: “tal solicitação se faz necessária, pois a Secretaria Municipal da Educação pretende a elaboração de um livro de figurinhas com rota, marcos histórico e político administrativo do município, agregar os conteúdos trabalhados em textos, livros e em sala de aula”. CONVENCEU VOCÊ?

O curioso é que o tal material para pesquisas e estudo deverá ser distribuído somente no próximo ano, justamente quando acontecem as eleições municipais. Portanto, não estranhem se por acaso, aparecer acidentalmente a imagem do candidato apoiado pelo Prefeito. Como já citamos a secretaria de origem dos recursos, é importante destacar que a projeção de gastos é da ordem de até R$ 1.288 milhões. VAMOS JOGAR FIGURINHA PESSOAL, SAÚDE NÃO TEM PRESSA.

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