Pelo andar da carruagem, a pergunta que fica a cada minuto é quem será o próximo a receber ordem de prisão. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ontem (10) que todos os que financiaram ou incentivaram os atos, seja por ação ou omissão, serão punidos no rigor da lei, além atacaram que atacaram as sedes dos Três Poderes no domingo (8).

No final da tarde de ontem, terça-feira (10), Moraes determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Torres está de férias nos Estados Unidos e só deve voltar ao Brasil no final do mês.

Não o suficiente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão do coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Vieira era o responsável pela atuação do PM no policiamento das manifestações do último domingo (8).

Vale lembrar que o ministro afastou, na madrugada de segunda-feira (9), o governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), e determinou a prisão em flagrante de quem não se retirasse de acampamentos em frente a unidades das Forças Armadas em todo o país.

Segunda (9), o maior desses acampamentos, em frente ao quartel-general em Brasília, foi removido pela Polícia do Exército, com o auxílio da Polícia Militar do DF. A medida foi cumprida sob supervisão de Ricardo Capelli, nomeado interventor federal na Segurança Pública distrital pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aproximadamente 1.200 pessoas que se encontravam no local foram levadas em dezenas de ônibus para instalações da PF, onde estão aprisionadas em uma espécie de ginásio de esportes. Segundo consta a pessoas de Marília, Tupã e Garça.

Moraes disse que os que praticaram atos violentos “não são civilizados”. Acrescentou que essas pessoas não devem achar “que ser preso é estar em colônia de férias”, pois serão punidos no rigor da lei. Na decisão em que determinou as prisões em flagrante, ele apontou ao menos sete crimes que podem ter sido cometidos pelos detidos, incluindo aqueles contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.

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