O MAL DO POVO É ESQUECER OS FATOS E NESSA HORA OS POLÍTICOS LEVAM UMA IMENSA VANTAGEM. NO ENTANTO, O ASSUNTO É PERTINENTE E O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA RECORDA O FATÍDICO ANO DE 2015, DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DESASTROSA DO EX PREFEITO E ATUAL DEPUTADO VINICIUS CAMARINHA.

Para recordar, em 2015, oficialmente, foram 18.000 casos confirmados. Com grande sub notificação e interrupção dos exames, estima-se que a doença fez mais de 25 mil vítimas durante a “grande epidemia”. 

Pelos números oficiais dava um caso para cada 13 habitantes. Marília teve 45 mortes confirmadas. Em um comparativo, na ocasião, Bauru totalizou em 2015, 2.916 casos da doença, sendo 58 importados. Três pessoas morreram por complicações da dengue. Havia um doente para cada 115 habitantes.

TRISTEZA E REVOLTA: Adolescente de 14 anos é a mais nova vítima

Também a exemplo de 2015, a cidade está um lixo. Um verdadeiro abandono até pior que o referido ano. Uma tal empresa contratada por uma fortuna para limpar a cidade, pelo visto não deu conta. Saudades do saudoso Waldomiro Paes e suas equipes nas ruas.

A consequência é o que estamos assistindo nas ruas, praças, avenidas e prédios públicos. Faltou o preventivo como o ocorrido em cidades menores como Guaimbê, Pompeia, e Garça que está realizando nebulização nos bairros.

Apesar da incompetência administrativa, principalmente da pasta responsável, criticada até mesmo pela primeira dama do município há cerca de dois anos, NÃO PODEMOS ISENTAR BOA PARTE DA POPULAÇÃO QUE TAMBÉM NÃO FAZ O SEU DEVER.

O resultado não poderia ser outro; a dengue segue avançando neste início de 2024 em Marília, com 347 casos confirmados da doença nas primeiras quatro semanas do ano e o pior, fazendo vítimas fatais, como aconteceu em 2015.

Lamentavelmente, as redes sociais informavam no início desta tarde, mesmo porque, não houve nenhuma nota oficial da prefeitura municipal, o falecimento da adolescente e estudante de apenas 14 anos, Rute Jonas dos Santos Silva, residente na cidade.

A mesma foi vítima de dengue hemorrágica. Rute, que tem uma irmã gêmea, completaria 15 anos na próxima segunda-feira (5) e era aluna da escola estadual Nassib Cury, localizada no Jardim Teotônio Vilela, zona sul de Marília. O corpo está sendo velado na sala 2 do Velório Municipal e o sepultamento está marcado para as 9h30, no cemitério de Padre Nóbrega.

Em um dos comentários, uma internauta comentou: “Infelizmente isto é uma epidemia e infelizmente é o resultado da falta absoluta de um combate eficaz e obviamente um projeto, ou melhor, sabendo que todos os anos é o mesmo, uma campanha de conscientização é pouco eficaz, o negócio é penalização”.

Em um outro relato a revolta é evidente e a suspeita pelos números oficiais e clara; “prefeitura está escondendo os casos de dengue”. Na complementação ela desabafa; “Em casa estamos com 3 casos, inclusive nosso bebê de 1 ano e 8 meses”.

Nossa redação não recebeu nenhuma informação com mais detalhes sobre o óbito, ou sega; se foi um caso contraído na cidade ou importado. O espaço fica aberto para esclarecimentos ao povo.

Ainda sobre números, segundo os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, no Informe Semanal dos Agravos se Notificação Compulsória, entre os dias 1º e 27 de janeiro, a cidade contabilizou 347 casos de dengue. O número é 1.552% mais elevado que o verificado no mesmo período do ano passado, quando a cidade somava 21 casos.

A própria Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) classificou Marília no limite da “situação de alerta” para o risco de casos de dengue para este início do ano 2024.

Lembrando que em 2023 foram registrados oficialmente 3.053 casos, sendo o segundo pior ano da história, perdendo apenas para 2015 com cinco mortes. Em 2022 foram 1.080 casos. ESTAMOS DE OLHO…

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