O caso está viralizando nas redes sociais através dos perfis dos familiares e comovendo a todos que sem pestanejar se sensibilizam com a história da pequena Sophia Mulato de Sá de apenas 7 anos de idade. Um único questionamento fica no ar; “como se é negado realizar um procedimento na rede pública, mas é possível na rede particular?”.

A HISTÓRIA COMEÇA AQUI. O processo e evolução da doença se iniciou em outubro do ano passado, sendo que até então, Sophia Mulato de Sá era uma criança normal. A mesma começou a apresentar uma debilidade ao deambular (andar) e referir dores na região do cóccix, também chamada de coccidínia.

Começava aqui o drama para toda a família, pois após a realização de exames detalhados, a mesma foi diagnosticada com a doença de Legg-Calvé-Perthes, que de forma rápida foi limitando seus movimentos, obrigando-a a mesma ser dependente de uma cadeira de rodas e já necessitar do auxílio de sua mãe para todas desenvolver suas atividades, além de conviver com dores intensas.

SOFRIMENTO E DOR: O que é a doença rara de Legg-Calvé-Perthes , destruidora sagaz do quadril de uma criança.

A doença Legg-Calvé-Perthes é uma osteocondrose, que é um grupo de distúrbios da placa de crescimento dos ossos que ocorre quando a criança está crescendo rapidamente. Os médicos não sabem o que causa a osteocondrose, porém os distúrbios parecem ser de fato um mal de família. A doença de Osgood-Schlatter, a doença óssea de Kohler e a doença de Scheuermann são outros tipos de osteocondrose.

A doença de Legg-Calvé-Perthes se desenvolve mais comumente em meninos entre os cinco e dez anos de idade. A doença, em geral, afeta somente uma perna. Cerca de 10% das crianças têm um pai ou mãe que teve a doença.

A doença de Legg-Calvé-Perthes é causada por um fornecimento de sangue insuficiente para a parte superior da placa de crescimento do fêmur, perto da articulação do quadril. O fornecimento de sangue insuficiente faz com que ocorra a necrose e o colapso da extremidade do fêmur (necrose avascular ou osteonecrose).

A causa desse fornecimento de sangue insuficiente na doença de Legg-Calvé-Perthes é desconhecida. Outros problemas também podem causar a interrupção do fornecimento de sangue para as placas de crescimento. Esses problemas incluem anemia falciforme e o uso de corticosteroides. Contudo, danos ao quadril decorrentes dessas e de outras causas conhecidas não são considerados doença de Legg-Calvé-Perthes.

Sintomas da doença de Legg-Calvé-Perthes

A doença de Legg-Calvé-Perthes pode causar danos graves ao quadril antes do surgimento de sintomas significativos. Esses danos graves podem conduzir, no entanto, a artrite permanente do quadril.

O primeiro sintoma da doença de Legg-Calvé-Perthes costuma ser dor na articulação do quadril e dificuldade em caminhar. A dor começa de maneira gradual e progride lentamente. Ela tende a piorar quando se mexe o quadril ou se caminha. Algumas crianças se queixam apenas de dor no joelho. A criança pode começar a mancar, às vezes antes de começar a sentir muita dor. Com o tempo o movimento articular se torna limitado e os músculos da coxa podem se desgastar (atrofiar) por falta de uso.

INDIGNAÇÃO: Ortopedista do HC Famema se nega a realizar procedimento

Como citamos, o drama da família começou a partir de então. Nos sensibilizamos com a situação e mantivemos contato com a tia da criança e posteriormente com sua mãe que nos relatou a verdade dos fatos e os momentos de agonia na qual estão vivenciando.

“Ocorre que minha sobrinha estava realizando um tratamento lá no ambulatório Mário Covas e equipe que estava tratando ela havia definida que iria fazer a cirurgia nela, era só chegar a placa, que por sinal era importada, e o procedimento seria realizado. Acontece que na semana passada, no retorno para agendar a data, a médica afirmou e minha irmã gravou a conversa, que não iria mais realizar a intervenção, pois havia passado do tempo, e que não resolveria mais, portanto ela, a Sofia teria que infelizmente conviver com a situação e com as dores por mais um ano” denunciou C.M. Bacharel em direito e tia da menor.

Após a revolta e indignação com o sofrimento da criança a tia relatou então os próximos passos; “Nós não poderíamos nos conformar com uma situação desta e foi quando reunimos toda a família e realizamos uma vaquinha para ouvir a avaliação de um médico particular e para nossa surpresa, porém felicidade, a intervenção poderia ser realizada. O problema agora seria pagar o custo, onde só o procedimento ficaria na casa de $ 5 mil reais, fora as outras despesas. Foi aí que pensamos em fazer a vaquinha e uma campanha”, concluiu C.M.

Conversamos com F.A.M.S, mãe de Sofia, e agora dona de casa, que confirmou o relato da tia e revelou mais detalhes; “Ela faz tratamento no Ambulatório Mário Covas desde novembro e em janeiro a médica disse que minha filha precisaria colocar uma placa porque o fêmur está saindo de dentro do quadril além da necrose da cabeça do fêmur, mas que teria que esperar uma placa importada, pois não poderia ser nacional. E depois de meses, na sexta passada ela me disse que passou o prazo e que não tinha como fazer nada, só esperar entre 1 ano e meio ou 2 anos até o osso volta a se formar. Por isso achei melhor procurar uma segunda opinião de um médico particular e ele disse que tem outras alternativas sim e que ela precisa fazer a Tenotomia, pois o nervo está atrofiado e ela, mau abre as pernas e já não cruza mais, sentido dores intensas”, desabafou em prantos.

O QUE É. Tenotomia do flexor digital superficial é a cirurgia por meio da qual se faz a incisão do tendão flexor digital superficial. Dentre as funções do tendão flexor digital superficial podemos citar a transmissão e armazenamento de energia. Para isso, o tendão necessita de elasticidade.

Como procedimento normal de imprensa, nossa reportagem tentou manter um contato com a médica que prestou o atendimento no ambulatório Mário Covas, mas fomos informados que ela não estaria atendendo hoje, sexta-feira (30) e que só retornaria na próxima semana. Indagamos sobre aonde poderíamos encontrá-la, porém o atendimento não soube informar. O espaço está aberto para sua manifestação, assim como também da instituição Famema.

A partir deste momento, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA mais uma vez, também indignado com o ocorrido, faz o seu papel enquanto um veículo de comunicação sério, que foi criado justamente para defender os interesses do povo e não dos poderosos. Fazer o papel que a classe política não enxerga e tampouco procura saber, afinal estão sempre ocupados em suas salas refrigeradas com ar condicionado. ESSA É A MARÍLIA QUE NINGUÉM VÊ.

Sophia Mulato de Sá, tem apenas 7 anos e sonha como toda criança em brincar, estudar e um dia exercer uma profissão. Seus sonhos hoje dependem de mim e de você que está lendo esta matéria. A doença de Legg-Calvé-Perthes pode causar danos graves, mas que podem ser amenizados através deste procedimento na qual a família não tem condições de custear no momento.

Essa não é uma história de ficção, mas da vida real que acontece nos corredores da saúde de Marília aos olhos inertes de nossos governantes. Se eles não se comovem com uma cena como esta acima, sabemos que a população de nossa cidade, solidaria, humana e calorosa como sempre, não ficará omissa.

É triste ver uma criança que até ontem corria e brincava, ter seus movimentos limitados. É angustiante presenciar o choro de uma criança que de uma hora para outra começa a ficar dependente para todas as suas atividades. O sorriso que já não existe e começa a dar lugar as doloridas gotas de lágrimas. UM ANJO SE ATROFIANDO EM UMA CADEIRA. Você pode ajudar?

COMO POSSO COLABORAR?

Se esta situação tocou seu coração, não hesite, faça sua contribuição com qualquer valor para o link que segue abaixo ou para o PIX DIRETO de sua mãe, Fernanda Aparecida Mulato da Silva. A cirurgia já está marcada para o dia 8 de julho e juntos, nós temos pelo menos até o dia 5 para levantar a quantia necessária para realizar o procedimento cirúrgico. VAMOS DEVOLVER O SORRISO A NOSSA QUERIA SOPHIA? 🙏🙏

PRIMEIRA OPÇÃO. Doe direto SOS SOFIA para o pix de Fernanda Aparecida Mulato da Silva (Mãe da pequena Sophia)- CPF

14996089028

SEGUNDA OPÇÃO. Doe para a vaquinha da Cirurgia da Sofia.

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TERCEIRA OPÇÃO: contribua pelo site do Vakinha:

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