Segundo o Corpo de Bombeiros, Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, foi levado para um hospital da cidade com parada cardiorrespiratória e não resistiu. Causa do acidente está em investigação.

Mais uma tragédia registrada no interior paulista envolvendo praticantes de esportes radicais. Um paraquedista de 49 anos, natural de Goiânia (GO) morreu durante um salto em Boituva, no interior de São Paulo, na tarde de quarta-feira (11). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Humberto Siqueira Nogueira foi levado para um hospital da cidade com parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Conforme relatos de testemunhas registrados em boletim de ocorrência, a vítima colidiu fortemente com o solo durante a aproximação de pouso. A Polícia Civil informou que não houve falha no equipamento e investiga as causas do acidente.

Humberto não usava câmera de filmagem junto ao corpo no momento da queda. As imagens das câmeras de segurança do Centro Nacional de Paraquedismo serão analisadas.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga e foi liberado na tarde de ontem, quinta-feira (12). Humberto está sendo velado no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, desde as 8h desta sexta-feira (13). O sepultamento está marcado para 11h, no mesmo local.

O empresário tinha experiência em esportes radicais com grupos de paraquedistas no interior de São Paulo. Humberto deixa a mulher e três filhos.

Outros acidentes

O acidente de Humberto foi o segundo caso de morte envolvendo paraquedistas em Boituva no ano de 2023. No dia 1º de julho, um homem de 44 anos morreu após sofrer um acidente no Centro Nacional de Paraquedismo.

Segundo a Associação de Paraquedismo, o acidente ocorreu após um erro de pouso. O paraquedista, que possuía 20 anos de experiência na área, teria descido em alta velocidade e atingido o solo.

Rodrigo de Barros Aleixo de Souza foi internado no Hospital Regional “Dr. Adib Domingos Jatene”, em Sorocaba, mas acabou morrendo 11 dias depois do acidente.

Em 2022, o JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA noticiou a morte de outros quatro paraquedistas em Boituva. Em junho, um homem de 38 anos morreu ao cair sobre o telhado de uma casa. O inquérito da Polícia Civil descartou falha no equipamento e apontou negligência por parte da empresa onde a vítima realizava as aulas.

DIRETO DO PLANTÃO COM INFORMAÇÕES DE POLÍCIA

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