A Policia Civil de Marília continua investigando a morte de Felipe das Neves David, transexual que usava o nome de Nicolle Souza, que morreu há três dias, na noite da 6ª feira (13), no Hospital das Clínicas (HC), em Marília.

Ele tinha 24 anos e sofreu complicações após aplicações de silicone industrial nas nádegas, coxas e peito. No B.O. registrado pela polícia consta que a transexual morreu por ‘rejeição a produto injetável’. A jovem trabalhava como cabeleireira e era moradora do CDHU, na zona Sul de Marília.

Segundo informações de familiares, a vítima vinha fazendo os procedimentos há um mês. A primeira aplicação foi nos glúteos. Algum tempo depois ela colocou os peitos e o problema teria começado no domingo (8), quando foi feita aplicação na coxa.

A mãe da transexual, Josie das Neves, deverá prestar depoimento no inquérito policial no inicio desta semana e deverá informar quem fazia as aplicações de silicone, substância proibida para uso estético pela Anvisa.


Há informações extra oficiais de que Nicolle fazia as sessões de aplicação de silicone há cerca de um mês, no próprio apartamento em que residia, na Zona Sul. Era uma vez em cada parte do corpo. Ela teria pago R$ 3 mil pelo procedimento e cedido um forno elétrico como pagamento para a pessoa que fez a aplicação – que segundo relatos também seria uma transexual.

No dia 12 de novembro Nicolle publicou em seu perfil no Facebook uma mensagem sobre a aplicação do silicone nos glúteos. “Próxima meta silicone no peito, não vejo a hora, devagarinho eu chego lá!”, escreveu.

“Tem aqueles que vão criticar e tem aqueles que vão elogiar, lógico, normal, nem Jesus Cristo agradou todo mundo”, completou a jovem. Ela também declarou na rede social que  já havia passado “por muita humilhação por conta de não ter bumbum grande” e revelou que pretendia aumentar ainda mais. O Jornal do Ônibus de Marília segue acompanhado o caso.

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