Após uma quinta-feira movimentada nos bastidores da política, com a ameaça de João Doria (PSDB) de desistir de sua candidatura à Presidência da República e deixar o PSDB, o próprio Doria admitiu que tudo não passou de uma simulação para obter apoio explícito do partido. 

“Não houve desistência. Houve, sim, um planejamento para que pudéssemos ter aquilo que conseguimos, o apoio explícito do PSDB, através de seu presidente, Bruno Araújo. A carta que ele assinou hoje não deixa nenhuma dúvida, nem agora, nem depois”,  disse Doria após confirmar a pré-candidatura.

No dia anterior, Doria comunicou ao vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que tinha desistido da campanha nacional e que permaneceria no cargo de governador. A decisão teria causado um mal estar geral no então vice governador que aventou a possibilidade até de mudar de partido.

Dessa forma, ele romperia um acordo que os dois firmaram há três anos, e que garantia que Garcia assumiria neste ano o comando do governo de SP e seria o candidato à sucessão estadual pelo PSDB.

A informação do diálogo dos dois, caiu como uma bomba no noticiário político. Contudo, no final da quinta-feira (31),  em evento no Palácio dos Bandeirantes, Doria disse que continuará sendo pré-candidato à Presidência da República, mesmo estando apenas com 3% das intenções de voto.

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