Os pré-candidatos a prefeito de Marília para a gestão de 2025 a 2028 que se cuidem, pois o vencedor do processo eleitoral de oitubro fatalmente irá assumir uma prefeitura falida em situação pior que qualquer outra administração anterior.

Mesmo com um orçamento que poderá bater a casa dos 2 bi de reais, a receita estará completamente comprometida, sem possibilidade nenhuma de investimentos. A maior preocupação passa a ser com a folha de pagamento dos servidores públicos, levando se também em consideração o impacto das alterações ocorridas em função do plano de carreira aprovado.

PASMEM. A razão é uma só; A administração expertise do prefeito Daniel Alonso e sua equipe conseguiram, com muita maestria, inviabilizar a gestão de uma das prefeituras que mais arrecada no Brasil.

Segundo dados, que constam no Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios (Sadipem), ligado à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a dívida da prefeitura de Marília saltou de R$ 162,2 milhões no último ano da gestão do prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) saltando para a cifra impressionante de R$ 1,3 bilhão com o fechamento do balanço de 2023. AUMENTO DE MAIS DE 700%. ABSURDO

Em uma retrospectiva, a dívida era de R$ 166,1 milhões em 2014 e passou para R$ 187,7 milhões em 2015, crescendo, 12,97% de um ano para o outro. No ano seguinte, em 2016, houve redução de 13,57% nas dívidas da Prefeitura de Marília, que recuaram para R$ 162,2 milhões quando o então prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) entregou a chave do cofre para Daniel Alonso, que afirmou em discurso se comprometer com a responsabilidade fiscal do município e cuidar da saúde financeira do mesmo.

Se o eleitor tivesse se atentado ao que o mesmo realizou como gestor, falindo lojas, teria repensado seu voto, pois hoje a realidade é uma só; faltando ainda dez meses para se encerrar o ano, essa dívida pode chegar tranquilamente na casa de 1,5 bi, travando a cidade, impedindo o município de receber recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e fazendo com que o prefeito eleito tenha que caminhar com o pires na mão literalmente.

Mesmo com o compromisso assumido de estar ao lado dos servidores, a maior dívida está justamente com eles, ou seja; relacionada ao parcelamento e renegociação de contribuições previdenciárias, o polêmico IPREMM, alcançando o total de R$ 557,4 milhões. É a parte patronal que não está sendo paga.

HERANÇA IMPAGÁVEL: Confira algumas das dívidas pendentes

  • R$ 121,3 milhões em precatórios, posteriores a 5 de maio de 2000.
  • R$ 757,6 milhões, de ‘dívida consolidada’, paga em período a partir de 12 meses. Considerada uma dívida de longo prazo.
  • R$ 550,3 milhões em dívidas flutuantes’, que são variáveis e de curto prazo. Devem ser quitadas em menos de um ano.
  • R$ 3,5 milhões de parcelamentos e renegociação de demais contribuições sociais, referentes ao Pasep.
  • R$ 34,2 milhões, contraída pelo Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), que parcelou e renegociou a falta de pagamento com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
  • R$ 6,8 milhões de restos a pagar diversos e não processados
  • R$ 542 milhões do passivo atuarial, uma obrigação financeira futura que uma entidade, como o Ipremm, possui em relação a benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões de servidores públicos. Em outras palavras, é o valor que precisa ser reservado agora para garantir que a entidade que cuida dos servidores, tenha recursos suficientes para cobrir essas aposentadorias no futuro.

A lição é antiga; GOVERNAR SIGNIFICA ELENCAR PRIORIDADES. Não é preciso nem um especialista para constatar que a VACA FOI PARA O BREJO, pois, um município endividado tem que cortar gastos e investimentos. Isto significa a precarização dos serviços públicos à população, ficando pior do que já está, basta visitar uma farmácia municipal, uma praça, uma unidade de saúde ou se aventurar pelas ruas da capital nacional dos radares.

CADÊ A FISCALIZAÇÃO DOS VEREADORES? Com uma câmara omissa, a administração deitou e rolou nestes 7 anos e agora, com os cofres vazios, ainda tem a capacidade de tentar eleger um sucessor. MARÍLIA TEM DONO, E COM CERTEZA NÃO É O ATUAL TITULAR DA PASTA, TAMPOUCO MAGNATAS DO SETOR IMOBILIÁRIO E CONSTRUTORAS. É VOCÊ LEITOR (A) QUE TERÁ A RESPONSABILIDADE DE NÃO SE DEIXAR COOPTAR POR DINHEIRO OU DISCURSOS DEMAGÓGICOS.

Marília completará 100 anos em 2029 e a análise que precisa ser feita é se ESTA É A CIDADE QUE QUEREMOS. O dinheiro não é público. Ele vem de cada gota derramada no seu trabalho ou empresa, nada mais correto do que exigir que ele seja gerenciado por quem tem responsabilidade e respeito pelo que é arrecadado. MARÍLIA TEM JEITO, MAS DEFENDE DE VOCÊ.

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