Antes de mais nada, é preciso explicar que há uma grande diferença entre a causa Palestina e o terrorismo do grupo Hamas. Uma coisa não pode ser confundida com a outra. O ato de estupro de mulheres cometido por homens, ou monstros em série e o assassinato de famílias inocentes, inclusive com o registro de bebês degolados, jamais poderão ser aceitos como atos normais de um movimento pela democracia. NADA SE JUSTIFICA.

Fato é que, para a surpresa de todos, uma manifestação chamou a atenção até mesmo de situacionistas na capital brasilenha. Militantes de esquerda fizeram uma manifestação a favor da Palestina, no dia de ontem, terça-feira, 10, em Brasília. No ato, havia bandeiras do Partido Comunista Brasileiro.

Em determinado momento, um homem com um alto-falante grita “viva o Hamas”. O grupo terrorista atacou Israel, no fim de semana. Há centenas de mortes, inclusive, de bebês que foram decapitados por extremistas do ajuntamento de radicais.

É também possível escutar o militante pedir “solidariedade ao povo palestino e à resistência”. O homem também brada “fora terroristas israelenses e sionismo”.

Israel afirma que há brasileiros entre reféns do Hamas em Gaza

O Ministério da Defesa de Israel afirmou nesta quarta-feira (11) que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito por um porta-voz do Exército israelense. Segundo ele, há também reféns da Argentina. O número de reféns e a identidade deles não foram confirmados pelo governo israelense.

O Hamas levou reféns para a Faixa de Gaza durante o ataque-relâmpago do sábado (7). Na segunda-feira (9), o grupo chegou a afirmar que haveria a execução de um refém para cada bombardeio de Israel no território. A ameaça não intimidou os militares israelenses, que continuam bombardeando o enclave palestino um dia depois do comunicado.

De acordo com o Itamaraty, com a confirmação da morte de Ranani Glazer e Bruna Valeanu nesta terça-feira (10), sabe-se que ainda há uma brasileira considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos. Entretanto, não há confirmação de que Karla possa estar entre os reféns do Hamas. Procurado pela reportagem, o Itamaraty ainda não confirmou se já foi comunicado sobre os reféns.

Diante de um “cerco total” à Faixa de Gaza, com corte de energia, água, gás e comida, e de 100 mil soldados israelenses espalhados na fronteira, o Hamas iniciou negociações com Israel na segunda-feira (9) para liberar crianças e mulheres sequestradas e mantidas reféns após a invasão. O acordo estaria em andamento sob mediação do Catar. Em troca, Israel teria de libertar 36 crianças e mulheres palestinas presas em cadeias do país.

Cinco membros da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho morrem em Gaza e Israel (oficial)

A Cruz Vermelha informou que cinco membros da federação que agrupa esta organização humanitária com o Crescente Vermelho morreram na guerra entre o Hamas e Israel, incluindo quatro paramédicos, falecidos em dois ataques a ambulâncias nesta quarta-feira (11).

“A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) está arrasada ao confirmar a morte de cinco membros da nossa rede devido às hostilidades armadas em Israel e na Faixa de Gaza”, informou o grupo humanitário em um comunicado.

O balanço inclui todos os socorristas mortos desde sábado, quando o grupo islamita palestino Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes em Israel a partir de Faixa de Gaza, deixando mais de 1.200 mortos do lado israelense.

Os bombardeios israelentes contra este enclave palestino, em resposta a esta ofensiva, deixaram até o momento pelo menos 1.055 mortos. “Hoje, quarta-feira, em dois incidentes, foram atacadas ambulâncias e morreram quatro paramédicos do Crescente Vermelho Palestino”, informou a FICV, que tem sede em Genebra.

A Federação acrescentou que no sábado um motorista de ambulância do Magen David Adom, serviço israelense que também coopera com esta rede, morreu enquanto dirigia um veículo para socorrer os feridos em Israel. A Federação reiterou seu apelo a todas as partes para que “respeirem suas obrigações legais em virtude do direito internacional humanitário”.

“Isto não é negociável. Os civis, o pessoal sanitário, os centros de saúde e as infraestruturas civis devem ser respeitados e protegidos a todo momento. Não são um alvo”, afirmou.

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